sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Corra ! Matéria da revista Dia a Dia.
Robson Pereira ganhou a maratona Foto:Tiago Silva |
Estudo recente realizado pela Universidade de Bonn, na Alemanha,
também chegou à conclusão de que há aumento na liberação de endorfina em
partes do cérebro de atletas. “Ela é produzida na hipófise e liberada
para o sangue juntamente com outras substâncias, como o GH (hormônio do
crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), que estimula a
produção de adrenalina e cortisol. Daí a sensação de bem-estar”, explica
a psicóloga Ana Cristina Fraia.
De fato, Bruno não parou mais. O que era apenas diversão virou
objetivo de vida. Ele corre cerca de 15 quilômetros por dia e já obteve
boas marcas de tempo em diversas competições. Ficou entre os primeiros
na disputa do Shopping Center Norte e também na corrida de dez
quilômetros do Graacc (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com
Câncer), que reuniu mais de 8.000 pessoas no Parque do Ibirapuera, na
Capital, além de ter ajudado sua equipe a alcançar o quarto lugar na
Maratona de Revezamento do Pão de Açúcar deste ano. Várias metas
alcançadas com uma só ação: correr.
PARA SE INSPIRAR
Para saber se você tem vocação de Forrest Gump (personagem,
interpretado por Tom Hanks no cinema, que testemunhou momentos
importantes da história norte-americana percorrendo a Terra do Tio Sam
de ponta a ponta), antes de tudo é preciso identificar em si duas
importantes características: força de vontade e determinação. Quem
afirma é o atleta Adriano Bastos, 34, que ganhou inúmeras medalhas com a
prática esportiva. Afinal, não é de uma hora para outra que os
benefícios aparecem e, além disso, as primeiras tentativas podem ser
bastante cansativas. Mas nada que um pouco de persistência não resolva.
Adriano começou por acaso, incentivado pelos irmãos. “Eles corriam e
me levavam junto. Em uma delas (competições), estava ocorrendo uma
prova infantil. Acabei participando e terminando em terceiro lugar.
Então, percebi que levava jeito.”
A paixão pelo esporte não demorou a surgir. E Adriano passou a
correr atrás de mais desafios. Dedicou-se ao triatlo por muitos anos até
fechar patrocínio com o Pão de Açúcar em 2000. “O João Paulo Diniz foi
meu maior incentivador.”
Hoje, o atleta não tem descanso. Corre nos sete dias da semana. Em
média, 25 quilômetros por dia. Para Adriano, o interesse da sociedade
pela atividade aumentou de forma relevante nos últimos tempos. “Antes,
era para os pobres, por ser esporte barato. Hoje, empresários praticam
também.”
“As pessoas estão buscando qualidade de vida através da corrida por
ser um esporte democrático e em ascensão”, opina outro grande nome da
modalidade, Vanderlei Cordeiro de Lima, que encontrou no atletismo a
oportunidade de viajar, evoluir na vida e mudar o próprio comportamento.
“Quando você entra neste mundo, torna-se mais competitivo.” A psicóloga
Ana Cristina Fraia concorda. O esporte desenvolve capacidades
importantes no convívio social, inclusive o espírito competitivo. “Isso
ocorre através de um contato social maior, de objetivos tangíveis que
vão sendo alcançados à medida que a pessoa se envolve no esporte.”
Outro grande benefício de qualquer prática esportiva é a
possibilidade de conhecer pessoas, lugares e assuntos, o que acaba
movimentando a vida de forma diferente. E mais: a endorfina, associada a
todas essas circunstâncias, também ajuda a fortalecer a autoestima.
“Amadurecidas pelas amizades e pelas situações vividas, como a
participação em provas e treinos especiais, além das conquistas físicas,
as pessoas passam a se sentir mais confiantes”, afirma a psicóloga.
PRIMEIROS PASSOS
Já é sabido que o esporte traz benefícios à saúde, evitando o
acúmulo de gordura nas artérias; melhorando o funcionamento do
metabolismo; fortalecendo a musculatura, o sistema cardiovascular, ossos
e articulações; e favorecendo a perda de peso – já que uma hora de
atividade pode queimar até 800 calorias. Porém, para que haja resultado,
é preciso que a corrida seja levada a sério e praticada, no mínimo,
três vezes por semana, segundo o cardiologista Nabil Ghorayeb. Os
benefícios, no entanto, não aparecem de um dia para outro. É preciso
persistir. “Quem faz exercício regularmente só observa resultados na
saúde depois de cerca de 14 semanas”, explica. A avaliação médica também
é necessária, antes de qualquer coisa, com ênfase aos resultados do
exame de eletrocardiograma e consulta clínica especializada com médicos
do esporte.
O segundo passo é encontrar um bom par de tênis. O calçado deve ser
confortável, ter revestimento macio e ser produzido com tecido que
permita manter os pés arejados. Por fim, verifique a anatomia de seu pé e
qual o sapato que tem as características mais adequadas para você (veja
quadro na página 40). “Quando for comprar um tênis, esqueça a ideia de
que ele vai lacear, porque até que isso aconteça você já desistiu dele”,
orienta o ortopedista Sidney Schapiro. Os pés, tornozelos e joelhos são
as partes do corpo que ficam mais expostas durante a atividade física.
Por isso, é preciso ficar atento para não sofrer contusões. “São nestes
lugares que as lesões se tornam mais frequentes”, diz o ortopedista
Rogério Teixeira da Silva, que considera o aquecimento imprescindível à
prevenção de torções: “Dedique dez minutos para alongamento e trote leve
antes do treino”, recomenda.
Como o corpo de cada um é diferente, deve-se observar como ele
reage ao novo exercício e respeitar limites. O ideal é que o iniciante
comece andando. “A caminhada é fundamental no início para que as
adaptações ocorram de maneira saudável e correta”, explica o preparador
físico Leonardo Lima.
A caminhada deve ser realizada em intensidades distintas,
podendo-se aumentar a amplitude da passada, fazer subidas e até testar
diferentes tipos de piso, como grama ou terra. O volume, que é a duração
em minutos, deve ser acrescido de acordo com a evolução do praticante.
“O mais importante nesta etapa inicial é ter número mínimo de três
sessões por semana, com tempo de 20 a 45 minutos cada.” A corrida é uma
etapa posterior a esta inicial. E novos ajustes na intensidade e no
volume terão de ser feitos. “A corrida só será eficiente se o indivíduo
tiver ótima base no processo da caminhada”, conclui Lima.
O ideal é que o primeiro treino dure 20 minutos; o segundo, 25 a 30
minutos; e o terceiro, 30 a 35 minutos. Sempre em dias alternados da
semana. Procurar auxílio de um educador físico pode ser interessante
porque ele vai montar uma planilha de treinos para o ritmo do seu
corpo. Quando se sentir preparado para dar mais um passo, além da
caminhada, então é hora de iniciar a corrida. A princípio, vale
intercalar 30 segundos de corrida com dois minutos de caminhada. Depois,
à medida que o organismo se adapta, dá para aumentar o tempo de corrida
e diminuir o de caminhada. Mas tudo de acordo com seu próprio limite.
CORRER PARA SUPERAR
Às vezes, a corrida surge como oportunidade de evoluir, de
encontrar novos caminhos, seja para quem precisa aliviar o estresse do
cotidiano, seja para aqueles que procuram melhores opções na vida. O
grande ganhador da última edição da 20ª Maratona Pão de Açúcar de
Revezamento, Robson Pereira, 24, que levou ao pódio a equipe de atletas
da Gran Cursos Exército, começou a correr aos 16 anos por curiosidade,
no embalo dos amigos que já eram adeptos do esporte. Mas não só isso. A
prática esportiva era uma chance de se alimentar melhor: “Quando íamos
treinar, a gente recebia lanche”, diz, lembrando do começo de vida
humilde.
O garoto, que morava em Piquete, no interior paulista, e teve o pai
como grande incentivador, não imaginava que iria brilhar naquele
domingo. “Não esperava sair com a vitória, mas sabia que podia ter bom
resultado.” Sonho realizado: levou o primeiro lugar.
MULHER NA PISTA
20ª Maratona Pão de Açúcar Foto: Tiago Silva |
Maria Bernadete Cabral, 32, é pernambucana e corre desde os 20 de
idade. Moradora de São Bernardo há cerca de três anos, treina três vezes
por semana na pista do Centro de Treinamento do Clube BM&F Bovespa,
em São Caetano. Diz que começou por vontade própria e também por
acreditar que um dia poderia mudar de vida através do esporte. “Mas não é
fácil, tem que ter força de vontade.”
O treino é pesado e exige mais persistência dela por ser mulher.
Afinal, o corpo feminino apresenta algumas desvantagens em relação ao
dos homens. Há menos sangue oxigenado a ser disponibilizado aos
músculos, por exemplo. A quantidade de hemoglobina também é 10% menor
que a dos homens, assim como o transporte de oxigênio, o que poderá ser
fator limitante em atividades de longa duração. Talvez por isso, Maria
Bernadete se sinta mais à vontade em corridas de curta distância. O
corpo feminino também possui menor massa magra (30% menos que os homens)
e 10% mais gordura corporal. Portanto, há menor desenvolvimento da
força muscular e maior sobrecarga durante a corrida.
O ciclo menstrual ainda pode afetar o desempenho. E as diferenças
não param por aí: o tendão calcâneo – parte importante para impulsão e
velocidade durante a corrida – é mais curto. O quadril, mais largo,
também diminui a eficiência mecânica porque mantém os joelhos mais
próximos um do outro. Logo, a mulher gasta mais energia para correr.
No entanto, nem tudo é desvantagem para o sexo feminino. E a
questão ainda é controversa. Apesar de todas as características listadas
acima, pesquisas têm apontado ascendência no desempenho de corredoras
em provas de longa distância por conta do hormônio estrógeno, que
torna os músculos menos propensos à fadiga. Estudo feito pela
Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e apresentado no último
encontro da Sociedade Americana de Fisiologia, em Portland, revelou que,
embora tenham menos massa, a resistência muscular das mulheres é três
vezes superior à dos homens. A pesquisa também mostra que o fato de a
pressão sanguínea e o ritmo cardíaco serem mais baixos contribui para
que o sexo feminino apresente maior resistência em atividades
aeróbicas.
Os estrógenos, de novo, podem explicar essa vantagem, que já começa
a ser comprovada nas marcas registradas em corridas de longa distância.
Embora, nas provas atuais de 42 quilômetros das maratonas, o homem do
grupo de elite chegue cerca de dez minutos antes que a mulher, essa
diferença vem diminuindo sensivelmente nas últimas décadas. Para se ter
ideia, com o tempo que uma mulher faz a maratona hoje, ela venceria a
prova masculina nos Jogos Olímpicos de 1952.
De qualquer forma, o importante é priorizar o treino adequado de
preparação física da mulher. O desenvolvimento de capacidades biomotoras
(como força, flexibilidade e velocidade) deve compor o treinamento para
que a atleta obtenha sucesso no objetivo e, principalmente, diminua o
risco de lesões.
REPONDO ENERGIAS!
Comer corretamente é outra forma de potencializar os bons
resultados da prática esportiva e melhorar o desempenho. Para otimizar a
ingestão e o gasto calórico, alimente-se duas horas antes de correr com
alguma fonte de proteína, como queijo branco, iogurte desnatado ou suco
de soja (confira ao lado uma sugestão de cardápio apropriado a quem
pratica corrida). “Essa proteína é importante para evitar que a massa
magra seja consumida durante o treino”, explica a nutricionista
Alessandra Nunes.
Cerca de 30 minutos antes da corrida, opte por uma fruta, já que o
açúcar presente naturalmente nela auxilia o corpo a manter-se com
energia, evitando quedas de glicose no sangue e melhorando o rendimento A
água também é fundamental para regular a temperatura do corpo. Além
disso, uma boa hidratação evita fadiga e a diminuição do desempenho. “A
ingestão de água varia de pessoa para pessoa, mas é aconselhável que se
consuma no mínimo 30 ml para cada quilo de peso corporal. Ou seja, se
você pesa 70 quilos, precisará em média de 2,1 litros de água”, explica a
nutricionista.
Em todas as etapas, é importante manter o nível adequado de
hidratação. Deve ser consumido de 250 a 500 ml de água 30 minutos antes
da corrida. E durante o exercício, cerca de 150 ml a cada 15 minutos.
“Após o término do treino, é sempre importante ficar atento à balança.
Pese-se sempre antes de começar a atividade e após. O volume perdido é o
que deve ser reposto. Por exemplo, se perdeu 1 quilo, ingira 1 litro de
água.” As bebidas que contêm carboidratos são boas opções para quem
corre mais de uma hora, já que mantêm a hidratação e a reposição de
açúcar no sangue, que lentamente vai sendo perdido durante o treino.
Assim, alguns produtos específicos, como a maltodextrina (um açúcar do
milho) e o waxy maize (extraído do amido de milho), podem ser boas
estratégias para aumentar a ingestão de líquidos e manter o organismo do
atleta com bons níveis glicêmicos. Os repositores hidroeletrolíticos
(contendo sódio e potássio) também são boas pedidas, principalmente em
dias muito quentes, quando a perda de suor se acentua. Esses produtos
devem ser usados ao término do exercício.
Fonte: http://www.diaadiarevista.com.br/Noticia/9749/corra/
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
GH e o Cortisol X Corrida de rua
cimento muscular. Na corrida, o GH agira no processo de aumento de desempenho pela melhora na utilização das enzimas aeróbias para o exercício.
O Cortisol em excesso, causa degradação protéica. Ele e liberado devido a estresse, ma alimentação e cargas excessivas de treino que estimulam a glândula pituitária anterior (hipófise), que da comando ao córtex adrenal para que o libere. Os atletas desidratados apresentam maiores índices de cortisol.
O efeito positivo, relaciona-se a ajuda no fornecimento de oxigênio e energia, estimulando o coração e o cérebro.
O Cortisol em excesso, causa degradação protéica. Ele e liberado devido a estresse, ma alimentação e cargas excessivas de treino que estimulam a glândula pituitária anterior (hipófise), que da comando ao córtex adrenal para que o libere. Os atletas desidratados apresentam maiores índices de cortisol.
O efeito positivo, relaciona-se a ajuda no fornecimento de oxigênio e energia, estimulando o coração e o cérebro.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Congresso Brasileiro de Personal Training em março de 2013.
Estarei como Palestrante no Congresso Brasileiro de Personal Training em março de 2013.
O tema : Treinamento Concorrente
Agradeço o gestor Marcos Tadeu pelo convite.
Um grande abraço e espero ter a sua presença neste dia
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
A obesidade infantil e a importância do exercício físico
Escola X Educador Físico
A obesidade infantil torna-se um sério problema de saúde pública, que vem
aumentando em todas as camadas sociais da população. Prevenir a obesidade
infantil significa diminuir de uma forma racional à incidência de doenças
crônico-degenerativas. Na sociedade, a escola é um local importante onde esse
trabalho de prevenção pode ser realizado, através de atividades
interdisciplinares que foquem nos conhecimentos sobre saúde, com estímulos para
a prática de exercícios físicos fora da escola e melhoria dos hábitos
alimentares.
A escola é sugerida como o local mais apropriado para as intervenções
relacionadas à saúde, já que é o local mais acessível para crianças e
adolescentes.A escola e a educação física escolar devem oferecer uma educação
voltada para a saúde, já que se identificam com interesses relacionados à saúde
pública.
Sendo a obesidade uma preocupação da saúde pública, é necessário proporcionar
às crianças conceitos relacionados à aptidão física, atividade física e saúde.
A aptidão física é entendida como a capacidade geral do indivíduo e seu
rendimento e disposição para um determinado trabalho (WEINECK, 2003). E
conceituado como a saúde individual, sendo relacionada a fatores hereditários,
ambientais e de estilo de vida. Para ser um indivíduo saudável é necessário ter
equilíbrio nos hábitos alimentares, no nível de estresse e nas atividades
físicas da vida diária. Exercício físico pode ser entendido como uma atividade
física planejada e estruturada de maneira sistemática que tem como objetivo
promover mudanças em alguns dos componentes da aptidão física.Dessa forma, é
importante ressaltar a diferença entre os conceitos de exercício físico e
atividade física, pois o segundo termo é conceituado como qualquer movimentação
corporal que tenha um gasto calórico acima do repouso.
A escola é a porta de entrada para encorajar o aumento da atividade física na
vida diária e estimular o exercício físico regular na vida de uma criança e,
por isso, o professor de educação física tem a responsabilidade de além de
apresentar os fundamentos esportivos a uma criança ou adolescente, mostrar a
importância do exercício físico em sua vida como uma forma de prevenção da obesidade
e outras doenças.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
LESÕES MAIS COMUNS ENTRE OS CORREDORES E ESPORTISTAS BISSEXTOS
Por Dra. Ana Paula Simões
Os atletas bissextos, ou mais conhecidos como "atletas de fim de semana”, são os tipos mais comuns de praticantes de atividades físicas na população
, já que não praticam com a frequência adequada, ou somente no sábado e/ ou domingo. São aqueles que na segunda-feira vem ao consultório com dores musculares, ou então muito provavelmente sentindo dificuldade em andar e agachar, além de sentir a perna pesada, dura ou até mesmo “cansada”. Isso sem falar nas lesões!
Nestes casos, as lesões esportivas acabam sendo diferentes quando comparadas aos dos atletas de alto nível ou até mesmo os amadores que praticam regularmente, os quais tem uma planinlha de treinamento e fazem um trabalho de fortalecimento e preparo físico adequados.
Quando questionados no consultório sobre o esporte que praticam comumente a resposta é: “Eu ando no fim de semana no parque, passeio com o cachorro na rua, limpo a casa toda, ando muito para chegar no trabalho, ou jogo uma pelada com os amigos toda semana!". São algumas das frases comuns que ouço como resposta.
Estamos falando sobre isso porque a falta de treinamento adequado expõe esses “atletas" à lesões ainda mais complicadas do que as que já conhecemos. Essa coluna pretende falar com todos os tipos de atletas, inclusive os de fim de semana, para alertar a todos e, quem sabe, prevenir o acontecimento de lesões que prejudicam a saúde e performance.
Hoje em dia, o atleta profissional sofre com a carga de treinamentos e o atleta de fim de semana sofre com a falta de condicionamento físico, que é um fator de sobrecarga diária que compromete o rendimento e potencializa a lesão. Essas lesões podem ser divididas quanto ao tempo, em "agudas" e "crônicas", e quanto ao mecanismo, em "traumáticas" e "atraumáticas".
Lesão aguda tem duração curta e surge rapidamente. Lesão crônica é de longa duração e ocorre de forma persiste e lenta.
- As lesões agudas são lesões geralmente traumáticas súbitas e intensas que ocorrem imediatamente, ou dentro de algumas horas e provocam dor súbita. A maioria das dores agudas resultam de impacto ou trauma como queda, entorse ou colisão, sendo bastante óbvia a causa da lesão provocando inflamação: dor, vermelhidão, calor, inchaço (edema).
- Lesões crônicas, por outro lado, podem ser sutis e de desenvolvimento lento. Por vezes surgem e desaparecem, e podem provocar uma dor pouco menos intensa. Normalmente são resultado de excesso de uso, mas também podem desenvolver-se quando uma lesão aguda não é tratada de forma apropriada. Ou mantem-se a prática inadequada do esporte.
- As lesões traumáticas são provenientes de um trauma causado por contato direto ou indireto. Representam a maioria dos acidentes em esportes como futebol, basquete, vôlei, tênis, corrida, etc, por causa da natureza dinâmica, da colisão, dos desníveis do percurso e de alta velocidade desses esportes. Estas lesões variam de contusões, passando pelos estiramentos e as rupturas musculares, fraturas, entorses luxações e até concussões.
- As lesões atraumáticas são aquelas causadas principalmente por sobrecarga nos tecidos como as tendinitis, canelites, fasceites e as famosas bursites
Fonte : http://web.taktos.com.br/new/index.php?option=com_content&view=article&id=117%3Alesoes-mais-comuns-entre-os-corredores-e-esportistas-bissextos&catid=43%3Alesoes-no-esporte&Itemid=76
Nestes casos, as lesões esportivas acabam sendo diferentes quando comparadas aos dos atletas de alto nível ou até mesmo os amadores que praticam regularmente, os quais tem uma planinlha de treinamento e fazem um trabalho de fortalecimento e preparo físico adequados.
Quando questionados no consultório sobre o esporte que praticam comumente a resposta é: “Eu ando no fim de semana no parque, passeio com o cachorro na rua, limpo a casa toda, ando muito para chegar no trabalho, ou jogo uma pelada com os amigos toda semana!". São algumas das frases comuns que ouço como resposta.
Estamos falando sobre isso porque a falta de treinamento adequado expõe esses “atletas" à lesões ainda mais complicadas do que as que já conhecemos. Essa coluna pretende falar com todos os tipos de atletas, inclusive os de fim de semana, para alertar a todos e, quem sabe, prevenir o acontecimento de lesões que prejudicam a saúde e performance.
Hoje em dia, o atleta profissional sofre com a carga de treinamentos e o atleta de fim de semana sofre com a falta de condicionamento físico, que é um fator de sobrecarga diária que compromete o rendimento e potencializa a lesão. Essas lesões podem ser divididas quanto ao tempo, em "agudas" e "crônicas", e quanto ao mecanismo, em "traumáticas" e "atraumáticas".
Lesão aguda tem duração curta e surge rapidamente. Lesão crônica é de longa duração e ocorre de forma persiste e lenta.
- As lesões agudas são lesões geralmente traumáticas súbitas e intensas que ocorrem imediatamente, ou dentro de algumas horas e provocam dor súbita. A maioria das dores agudas resultam de impacto ou trauma como queda, entorse ou colisão, sendo bastante óbvia a causa da lesão provocando inflamação: dor, vermelhidão, calor, inchaço (edema).
- Lesões crônicas, por outro lado, podem ser sutis e de desenvolvimento lento. Por vezes surgem e desaparecem, e podem provocar uma dor pouco menos intensa. Normalmente são resultado de excesso de uso, mas também podem desenvolver-se quando uma lesão aguda não é tratada de forma apropriada. Ou mantem-se a prática inadequada do esporte.
- As lesões traumáticas são provenientes de um trauma causado por contato direto ou indireto. Representam a maioria dos acidentes em esportes como futebol, basquete, vôlei, tênis, corrida, etc, por causa da natureza dinâmica, da colisão, dos desníveis do percurso e de alta velocidade desses esportes. Estas lesões variam de contusões, passando pelos estiramentos e as rupturas musculares, fraturas, entorses luxações e até concussões.
- As lesões atraumáticas são aquelas causadas principalmente por sobrecarga nos tecidos como as tendinitis, canelites, fasceites e as famosas bursites
Fonte : http://web.taktos.com.br/new/index.php?option=com_content&view=article&id=117%3Alesoes-mais-comuns-entre-os-corredores-e-esportistas-bissextos&catid=43%3Alesoes-no-esporte&Itemid=76
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Musculação para crianças e adolescentes
Apesar de estarmos no século XXI,
ainda existem pessoas, e entre elas até professores de Educação Física, que
teimam na proibição de crianças e adolescentes quando se trata de praticar
musculação.
Uma das frases que mais escuto é: “A
musculação vai fechar a epífise dos ossos e atrapalhar o crescimento” e quando
pergunto quem falou isso as respostas são sempre a mesma “Ouvi falar” ou
“Dizem”.
Ora, “Ouvi Falar” e “Dizem” não são
estudiosos de Anatomia, e nunca vi nenhum artigo deles.
Em português não existem muitos
trabalhos científicos sobre os efeitos da musculação em crianças, mas entre os
que eu conheço, cujas fontes cito abaixo, não encontraram nenhuma prova que
possa proibir uma criança ou adolescente de praticar musculação.
Pelo contrário, nos resultados da
pesquisa de LOPES, Andrei Guilherme (2002) consta: “Por outro lado, pôde ser
observada uma alteração significativa nos resultados dos testes antropométricos
e motores realizados nas crianças da amostra, onde foi possível constatar um
incremento nas capacidades físicas necessárias para o dia a dia”
Aliás, temos um problema, não em
relação à criança, mas sim em relação aos pais, que levados pela enxurrada de
informações sem bases científicas impedem seus filhos de praticar uma atividade
muito benéfica no desenvolvimento das habilidades motoras dos seus filhos.
E mais alguns benefícios que crianças
e adolescentes podem ter na prática da musculação foram listados por RISSO et
all (1999):
1) aumento da força muscular
2) melhora nos testes motores de
aptidão física e performance
3) melhoria no desempenho esportivo
4) diminuição de ocorrência de lesões
5) melhoria no desempenho atlético
6) manutenção da saúde
7) redução do estresse emocional
8) redução no tempo de recuperação de
lesões
9) auxiliar na prevenção de doenças
músculo-esqueléticas
10) aumento da auto-estima, imagem e
consciência corporal
11) melhora nas medidas de composição
corporal
12) diminuição da pressão sanguínea
de adolescentes hipertensos
13) melhoria nos níveis de lipídios
sanguíneos
14) diminuição da gordura corporal
No trabalho de Andrei Guilherme Lopes
foi feito um exame radiológico dos cotovelos e joelhos das crianças
selecionadas, devidamente autorizado pelos pais, depois as crianças passaram
por um período de 4 semanas de adaptação ao treinamento e logo a seguir, 12
semanas de treinamento de força com 80% da carga máxima avaliada pelo teste de
repetição máxima proposta na literatura por Roberts & Weider 1995.
Após esse período, as crianças
repetiram as avaliações radiológicas e foram comparados os resultados pré e pós-treinamento
de força, ficou claro que não houve alterações das epífises dos ossos longos.
O que pode realmente atrapalhar o
crescimento seria uma lesão na epífise dos ossos longos, e é mais fácil uma
criança se lesionar jogando bola com seus amigos do que numa sala de musculação
sob uma supervisão competente.
No entanto, qualquer criança ou
adolescente normal corre, salta e arremessa e nem por isso deixa de crescer, o problema
está no excesso, na orientação inadequada e até na falta de atividade física,
pois é ela que acelera o crescimento longitudinal, a espessura dos ossos, a
liberação da testosterona e do hormônio de crescimento.
Esses benefícios são ainda mais evidentes
na musculação. Fatos comprovado na literatura por Risso et all 1999, Weineck
1999 e Fleck & Kraemer 1999.
É lógico que não quero dizer que as
crianças e adolescentes possam sair por aí fazendo musculação de qualquer
jeito, alguns cuidados devem ser tomados e em primeiro lugar está a
avaliação médica. A criança deve estar física e psicologicamente preparada.
Em segundo lugar temos que encontrar
academias onde os equipamentos possam ser adequados ao tamanho das crianças e
que disponham de profissionais capacitados a ensinar as técnicas corretas de
execução dos exercícios.
Algumas questões precisam ser
levadas em consideração antes que a criança ou adolescente inicie um programa
de treinamento de força:
Estar fisicamente e psicologicamente
preparada para treinar.
Qual programa ela deve seguir.
Conhecer as técnicas corretas dos
exercícios.
Os assistentes conhecem os
procedimentos de segurança.
A criança/adolescente conhece os
procedimentos de segurança.
O equipamento se ajusta a
criança/adolescente.
O programa de força é equilibrado, ou
seja, participa de atividades cardiovasculares e pratica outros esportes.
Cada sessão de treinamento dura de 45
à 60 minutos com a realização de três sessões por semana. O período de
adaptação deverá ser de aproximadamente 4 semanas.
Orientações básicas para progressão
dos exercícios de força para crianças de acordo com a faixa etária.
de 5 a 7 anos: exercícios básicos com
pouco ou nenhum peso desenvolvendo o conceito de uma sessão de treinamento;
ensinar as técnicas dos exercícios; utilizar o peso do corpo para alguns
exercícios; exercícios com parceiros e cargas leves; volume baixo de
treinamento.
de 8 a 10 anos: aumentar gradualmente
o número de exercícios; praticar técnica de todos os levantamentos; iniciar
incremento gradual, progressivo e de carga nos exercícios; manter exercícios
simples; aumentar o volume de treino lentamente; monitorar a tolerância ao
stress no exercício.
de 11 a 13 anos: ensinar todas as
técnicas básicas dos exercícios; aumentar o peso gradativamente nos exercícios;
enfatizar a técnica nos exercícios; introdução de exercícios avançados com
pouca ou nenhuma carga.
de 14 a 15 anos: programa de força
mais avançado progressivamente; incluir componentes específicos do esporte;
enfatizar a técnica e aumentar o volume.
de 16 anos ou mais: nível inicial de
programas para adultos depois que toda a experiência anterior tenha sido ganha.
Obs.: Se uma criança em uma
determinada faixa etária não tem experiência anterior a progressão deve ser
iniciada em níveis anteriores, e depois para níveis mais avançados conforme a
tolerância ao exercício, a destreza e o entendimento permitirem. (FLECK &
KRAEMER, 1999).
Para que programa de força tenha
sucesso deve ficar claro para os praticantes e assistentes as expectativas e
objetivos realistas, evitando, por exemplo, criar a perspectiva do aumento do
volume muscular em crianças que ainda não possuam maturação para tal
“acontecimento” fisiológico. Também alertá-las para evitarem a concorrência com
outros colegas de treino, pois as adaptações ocorrem em ritmos diferentes. Deve
ficar claro que o propósito do treinamento é estimular o potencial genético de
cada um em relação a aptidão física.”
Finalmente, a musculação para criança
e adolescente é uma atividade física, que embora os estudos provem
que ela seja até benéfica, ainda é tratada como vilã do crescimento por pais e
professores de educação física mal informados, e apenas a informação correta é
capaz de derrubar esse tabu, portanto, passe o conhecimento adiante.
Fontes:
LOPES, Andrei Guilherme. Possíveis
alterações epifisárias em função do treinamento de força muscular em
pré-puberes. 2002. Monografia (Curso de Educação Física) – Universidade
Estadual de Londrina, Londrina. 2002. 38p.
MACHADO, Dalmo Roberto Lopes. Maturação
esquelética e desempenho motor em crianças e adolescentes. 2004. 91 f.
Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Escola de Educação Física e
Esporte, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
FLECK, Steven J. Fundamentos do
Treinamento de Força Muscular – 2ª edição – Porto Alegre – R.S. – Editora Artes
Médicas Sul Ltda – 1999;
MCARDLE,
William D., Katch I. Frank & Katch L. Victor. – Fisiologia do Exercício. Energia, Nutrição e Desempenho Humano – Ed.
Guanabara Koogan S. A. – 4ª edição – Rio de Janeiro R.J. 1998;
ZATSIORSKY, Vladimir M. – Ciência e
Prática do Treinamento de Força – São Paulo – S.P. – Phorte Editora Ltda, 1999.
sábado, 24 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Palestra na UNINOVE - dia 13/11/2012
Palestra na UNINOVE - dia 13/11/2012
TEMA:
" Drogas,Esporte e Sociedade. O papel do Educador Físico dentro deste contexto."
TEMA:
" Drogas,Esporte e Sociedade. O papel do Educador Físico dentro deste contexto."
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Curso de Preparação Física
Certificação em Preparação Física para esportes individuais e coletivos "
DIA 09/10 DE MARÇO DE 2013
Um conteúdo atual e inovador!
... Treinamento desportivo
... Treinamento Concorrente
... Treinamento das Capacidades Biomotoras (condicionantes e coordenativas)
.... Estudo das Capacidades Biomotoras
.... Interconexão das capacidades Biomotoras
... Periodização
... Aula na prática no Parque Villa-Lobos (dia 10)
... e muito mais.
Local da aula teórica: Sábado
Rua Teerâ 935 - Vila Leopoldina
Aula Prática : Domingo
Parque Villa Lobos
Informações : leonardo@rhcorrida.com
http://preparadorfisicoleonardolima.blogspot.com.br/
Investimento : R$ 120,00
Abraços.
DIA 09/10 DE MARÇO DE 2013
Um conteúdo atual e inovador!
... Treinamento desportivo
... Treinamento Concorrente
... Treinamento das Capacidades Biomotoras (condicionantes e coordenativas)
.... Estudo das Capacidades Biomotoras
.... Interconexão das capacidades Biomotoras
... Periodização
... Aula na prática no Parque Villa-Lobos (dia 10)
... e muito mais.
Local da aula teórica: Sábado
Rua Teerâ 935 - Vila Leopoldina
Aula Prática : Domingo
Parque Villa Lobos
Informações : leonardo@rhcorrida.com
http://preparadorfisicoleonardolima.blogspot.com.br/
Investimento : R$ 120,00
Abraços.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Running Health Training System
Running Health
Training System
O objetivo é
direcionar todo o planejamento de treinamento com individualidade total.
1) Passo : Qual é o seu objetivo?
1) RH
Training for Health
Este programa é direcionado para os
que objetivam a saúde. Cardiopatias, diabéticos, obesidade mórbida, distrofia
muscular, osteoporose, melhor idade e outros disfunções fisiológicas.
2) RH
Training for Aesthetics
Este programa é direcionado para os que
almejam melhorar a aparência física. Perda de gordura localizada, aumento da
massa muscular e estética de maneira geral.
3) RH
Training for Performance
Este programa é direcionado para
desempenho esportivo seja amador ou profissional. Atuamos em esportes coletivos
e individuais com planejamento eficiente e funcional.
4) RH
Training for Children
Este programa é direcionado para
crianças e jovens entre 2 a
17 anos. Desenvolvimento motor através do lúdico chegando a melhoras das
capacidades físicas.
5) RH
Functional Training
Este programa é direcionado para as
melhoras das capacidades físicas atuando na especificidade do seu esporte ou
qualidade de vida.
2) Passo :
Avaliação Física e Funcional
Através
da nossa avaliação funcional e física iremos atuar de maneira individualizada
na prescrição de treinos.
Esta avaliação é focada unicamente no seu
objetivo. Cada programa de treinamento terá avaliações específicas. Estas serão
novamente realizadas em períodos programados para ver a evolução do
treinamento.
As avaliações CORTESIA da RH Training System!
3) Passo :
Local de treinos
Academias, clubes, parques, residência e
local de trabalho. Em caso de academias e clubes verificar taxas de
profissionais externos.
Não perca mais tempo...
Pratique atividade física com quem se preocupa com você!
Você + Preparador Físico Personalizado + Dedicação = 100% resultados alcançados.
Contato: (11)99491-3028/
96542-9573
Prof.Msd.Leonardo Lima
Cref.023.984G/SP
Fisiologista do exercício
www.rhcorrida.com
terça-feira, 30 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Alegria de Ensinar
Ensinar é um exercício de imortalidade...
De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra.
O professor, assim, não morre jamais...
“lembrem-se de que vocês [educadores] são pastores da alegria, e que a sua responsabilidade primeira é definida por um rosto que lhes faz um pedido: ‘Por favor, me ajude a ser feliz... ”
Rubem Alves (Alegria de Ensinar)...
Ao educador recomendo ler e refletir sobre Rubem Alves... Sua vida não será a mesma se você realmente for um vocacionado...
Leonardo Lima
Rubem Alves (Alegria de Ensinar)...
Ao educador recomendo ler e refletir sobre Rubem Alves... Sua vida não será a mesma se você realmente for um vocacionado...
Leonardo Lima
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