quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Treinamento Funcional para o esporte


Treinamento Funcional no esporte



Por Leonardo Lima


O treinamento funcional não é uma novidade, afinal a funcionalidade do ser humano já foi uma questão de sobrevivência. Seguindo a linha histórica, na mitologia grega é observada a importância de uma plena funcionalidade para sucesso de desafios propostos, como Os doze trabalhos de Hércules. Na Grécia Antiga encontramos os Jogos Olímpicos. Para melhoria da performance os atletas gregos desenvolveram equipamentos e métodos de treinamento específicos para superação de resultados. Esta prática, também foi aplicada na Roma Antiga, entre os gladiadores.

Na atualidade o treinamento funcional, mantém a sua essência como um método de treinamento físico, com a premissa básica de melhoria da aptidão física relacionada à saúde ou melhoria da aptidão física relacionada à performance e prevenção de lesão músculo esquelético. Tem como característica realizar a convergência das habilidades biomotoras fundamentais do ser humano, para produção de movimentos mais eficientes. A vantagem deste método de treinamento é a de atender tanto o indivíduo mais condicionado como o menos condicionado, criando um ambiente dinâmico de treino.

Algumas linhas de pesquisa sobre treinamento funcional referem-se ao treinamento com instabilidade e/ou treinamento do core. Podemos entender como treinamento do core um programa de exercícios físicos que visa melhorar a capacidade de controlar a posição e o movimento do tronco sobre a pelve e as pernas para permitir uma ótima produção, transferência e controle da força e movimento para o segmento distal, numa cadeia integrada de atividades. Desta forma o produto do controle motor e da capacidade muscular do complexo lombo-pélvico-quadril é a estabilidade do centro corporal (core).

Capacidades físicas do treinamento funcional:

O treinamento funcional visa trabalhar as capacidade biomotoras de forma equilibrada, entre as capacidades abordadas estão:

Equilíbrio;
Força;
Flexibilidade;
Resistência;
Coordenação;
Velocidade.



Treinamento Funcional Aplicado ao Desporto.

Jogador de futebol como exemplo:

Identificando os alvos do atleta de futebol para melhor treiná-lo.

Do ponto de vista biomecânico voltado ao futebol, todo gesto motor apresenta instabilidade articular, principalmente dos membros inferiores. A corrida, o chute, o salto para um cabeceio, uma disputa de bola, todos esses movimentos dentre os milhares que existem neste esporte apresentam uma complexidade de sistemas corporais interagindo para que o organismo possa melhor executá-lo sem grandes perturbações e com extrema precisão.

De acordo com BERG (1989) citado por GOLDENBERG & TWIST, o equilíbrio pode ser entendido por três caminhos: a capacidade de manter uma posição, a capacidade para voluntariamente mover-se e a capacidade para reagir a uma perturbação.

Os músculos do corpo apresentam continuamente uma corrente para corrigir os distúrbios no centro de gravidade. Vale ressaltar que, quando o atleta está em pé, o centro de gravidade passa proximalmente e anteriormente à segunda vértebra sacral da coluna e esse ponto se modifica conforme os movimentos do jogo. Sendo assim, posso citar como exemplo o desafio do equilíbrio que força o corpo para frente, quando a base de suporte está nos pés e a cadeia de sistemas que contrapõe esse movimento começa com o tornozelo. Os músculos posteriores do tornozelo e das pernas contrairão para contrapor-se ao movimento, puxando o corpo e conseguindo promover o equilíbrio de modo a levar o ponto gravitacional ao lugar específico do corpo. Se o equilíbrio está forçando para trás, os músculos anteriores da perna serão contraídos e o trabalho para puxar as costas para o centro de gravidade se realizará.

Outro exemplo disto é quando o atleta realiza o chute. Nesse momento o peso do corpo é suportado somente por uma perna. Há um incremento do desafio do equilíbrio lado a lado do pé que está apoiado, no qual seguirá de pronação e supinação desta articulação neste membro. Em alguns instantes, o equilíbrio do corpo será muito forte nesta região para reagir contra o desafio do equilíbrio. Quando isso acontece, o atleta passa a usar não só os músculos que envolvem a articulação do tornozelo, mas também os músculos das pernas, quadris e costas para contrapor-se ao movimento.

Para treinar o equilíbrio sem perturbações e até aumentar sua performance, é necessário observar um conjunto de sistemas complexos motores e sensoriais. É importante enfatizar que antes do início deste treinamento, o atleta deve estar com força e flexibilidade bastante desenvolvidas. Desta maneira, as capacidades funcionais corporais podem ter muitos benefícios para um melhor desempenho atlético. Dentre os sistemas motores estão presentes: as qualidades físicas corporais (força, potência, resistência ) e o tônus da base. Em relação aos sistemas sensoriais temos: o sistema proprioceptivo, o sistema visual, o sistema vestibular e o sistema de controle motor. Este último pode ser entendido também como um sistema motor.

Portanto, ao treinar nosso corpo, devemos pensar que ele é um sistema interligado. Cada músculo tem receptores para avaliar as posições relativas ao espaço e a todo o equilíbrio corporal. Eles estarão em comunicação, interligando informações para tentar produzir um dado movimento. Isso acontece desde que todos os sistemas funcionem em harmonia para as exigências corporais desse esporte, podendo o atleta, estar livre de incômodos (dores articulares, ligamentar etc.). Para isso é necessária uma alta treinabilidade.

Conclusão


As aplicabilidades dos treinos funcionais fazem parte da elaboração na preparação física de um indivíduo, dentro de um contexto desportivo conhecido como periodização.

Quando pensamos no conceito preparação física estamos nos referindo na especificidade no qual este esporte carrega. Ou seja, quais são as capacidades físicas determinantes e auxiliares, qual é o metabolismo envolvido, quais são as ações musculares no gesto e qual é biomecânica envolvida.
No demais o treinamento funcional aplicado sem a especificidade, elaborada e aplicada no momento incorreto no planejamento (periodização),não passa de movimentos aleatórios e sem eficiência alguma no campo da ciência do treinamento desportivo.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Intervalos entre séries um dos pontos chaves da hipertrofia


                           

                                Intervalos entre séries um dos pontos chaves da hipertrofia  

      Uma das imagens mais usais e vistas em academias é o indivíduo que para “literalmente”, entre as séries de exercícios  para conversar com uma amigo ou parceiro de treino. Neste intervalo o mesmo não se dá conta que dois pontos fundamentais estão sendo cometido de forma negativa.  O primeiro é a falta de educação, afinal outros alunos estão provavelmente esperando para utilizar o aparelho, e o outro ponto é fisiológico com tendo em vista o rendimento para hipertrofia muscular.
    O primeiro não quero entrar em questão afinal de contas ser mal educado não se resolve de uma hora para outra. Agora o outro ponto acho interessante prestarmos atenção para melhor aproveitamento dos treinos e resultados.
   A intensidade do treinamento também é verificada em um dos componentes da carga de treinamento chamada de densidade. Densidade a relação temporal entre o esforço e a fase de recuperação. Estes momentos de recuperação entre uma série e outra é chamada de intervalos,  podendo ser rígidos, curtos e completos. Estes intervalos  são direcionados de acordo com a necessidade metabólica de cada objetivo proposto. Seja para força máxima,potência muscular, resistência de força, força de resistência, força “hipertrófica(F. Hipertrófica não é uma manifestação da força mas uma adaptação morfológica  do treinamento de força” , velocidade e outros.
  Quando pensamos em hipertrofia muscular e intervalos um ponto em questão deve ser lembrado. Quanto mais intenso o nível do treino ( sessão) mais produção de lactato irá se manifestar.

Lactato ?

  Segundo Goto et al.(2005) em pesquisa sobre a importância da pausa nos intervalos das séries mostrou que quando o intervalo é respeitado de acordo com o objetivo metabólico, o nível de lactato irá ser um referencial da intensidade. Treinos com objetivos de hipertrófica muscular com pausas  entre 30 a 45 segundos são bem satisfatórias entre as séries. No entanto não deve ser usada como um padrão metabólico para todos ( potencial de treinamento), mas um referencial a seguir. O que deve estar claro é a importância do respeito desta variável de treinamento na aplicação prática.

Ponto chave do problema:

  Para concluir o lactato influencia diretamente na secreção do GH na hipófise e, como o GH modula no fígado a expressão do fator de crescimento semelhante à insulina(IGF-1), cuja ação incrementa a atividade das vias de sinalização de síntese proteica, como a PI3K/AKT/mTOR, além de promover a proliferação e a diferenciação das células-satélites. 

Treine respeitando corretamente os intervalos e pausas na sessão de treino! É aumente a sua massa muscular. 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Treinamento de Força para Corredores de Rua – Aspecto Fisiológico













Treinamento de Força para Corredores de Rua – Aspecto Fisiológico
Por Leonardo Lima

Força é definida como a capacidade de superar ou opor-se a uma resistência por meio da contração muscular (PLATONOV, 2004). A corrida de fundo, com todas as suas variáveis individuais e ambientais, exigem respostas diversificadas da musculatura de forma a manter as exigências funcionais do exercício.
Pode-se afirmar que a força é uma capacidade motora condicional que se manifesta de maneira diferente em função da necessidade de ações presentes no gesto motor. Para as corridas de longa distância a capacidade de força está sempre interligada com outras capacidades motoras.
Entende-se por Resistência de Força (RF) a capacidade de manter um nível constante de força durante um tempo de uma atividade ou gesto desportivo (MANSO, 1999) e que esta pode ainda ser aeróbia e anaeróbia. Em corridas de longa distância se utiliza a resistência de força aeróbia onde os músculos resistem à fadiga com uma provisão suficiente de oxigênio (BARBANTI, 1997).
A RF corresponde à capacidade muscular do atleta de resistir ao cansaço provocado por um número elevado de contrações (BARBANTI, 1997), fundamental para o desempenho em provas de média e longa distância. Alguns autores citam o termo força hipertrófica como componente da variável de resistência de força. Porém é importante lembrar que hipertrofia muscular não é capacidade motora, mas sim uma resposta adaptativa morfológica. O motivo de utilizar então apenas a terminologia resistência de força. 
A força é a condição fundamental que determina o nível de velocidade de deslocamento cíclico nas modalidades de resistência, e elemento primordial para o desempenho nas corridas de fundo. Sendo assim, o treinamento especial desta capacidade é fundamental na preparação esportiva do atleta de fundo. Um atleta de longas distâncias deverá assegurar o desenvolvimento das possibilidades genéticas dos sistemas cardiovascular, respiratório e também muscular no processo de periodização.  Porém para que ocorram as adaptações positivas ao atleta o treinamento deverá previamente construir uma base para os treinamentos especiais de força. A variação dos meios e métodos de treinamento e a distribuição coerente e lógica das cargas gerais e especiais, conforme o planejar e o avançar das etapas da preparação, irão promover a elevação da capacidade metabólica e neuromuscular de maneira positiva e principalmente eficiente. Portanto a aplicação organizada, planejada, e seqüenciada dos meios e métodos de treinamento de força provocam adaptações positivas e fundamentais na preparação de um indivíduo; que com uma elevada capacidade aeróbia e resistência muscular, assim como a interação entre ambas, atingem o sucesso nos resultados almejados.
Durante a periodização é preciso incluir exercícios para a melhoria da força muscular em suas três dimensões: força explosiva (FE), força máxima (FM) e resistência de força (RF), levando-se em conta as variáveis do treinamento (intensidade, pausa, velocidade de execução, ações musculares, amplitude de movimento) e a etapa em que o atleta está dentro da estruturação de treinamento, para adequar corretamente cargas, exercícios gerais, especiais e competitivos, meios e métodos.
A FE é a capacidade muscular de vencer uma resistência na maior velocidade de contração possível (LETZELTER apud BARBANTI, 1997). Em provas de longa distância não se manifesta como fator determinante de desempenho, todavia seu treinamento está relacionado à melhoria da economia de corrida, sendo um parâmetro fundamental de performance aeróbia (HÄKKINEN, KRAEMER, 2004). De acordo com Antoniazzi et al (1999) uma melhora na EC permite ao atleta aumentar a eficiência biomecânica e reduzir o consumo de oxigênio para realizar os movimentos por mais tempo e em maiores distâncias a uma dada velocidade, podendo gerar elevação na performance atlética. A economia de corrida é tão importante em corridas de resistência que Vancini e Lira (2005) chegam a afirmar que para dois atletas com níveis de VO2 máx semelhantes, a EC passa a ser o melhor preditor de desempenho e de sucesso esportivo, sendo considerada mais importante que o VO2 máx.
A FM, segundo Platonov (2004), é a maior força possível que o desportista é capaz de exercer em uma ação voluntária máxima (AVM). Sua inserção na periodização de atletas de resistência é fundamentada em dois postulados. Primeiro, o treinamento de FM é útil para reduzir a possibilidade de lesões ao longo do macrociclo. Segundo, ele também é útil para formar a “base” necessária ao treinamento de FE, ou seja, antes de executar um grande volume de trabalho para o desenvolvimento de FE o atleta deve atingir um nível considerável de FM; caso contrário há um aumento da possibilidade de traumatismos e uma diminuição da eficácia do treinamento.
Portanto para o trabalho de força com atleta de longa distância devemos considerar o nível do atleta na modalidade, experiência do atleta na variável da capacidade de força em treinos anteriores e planejamento lógico dentro da estruturação de treino. Sendo assim as adaptações na interação e integração da capacidade de força em conjunto com a capacidade aeróbia permitirão o alcance de um elevado nível de resistência à fadiga de longa duração, melhora na economia de corrida prevenção e de lesões.  





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
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Congressos como palestrante no semestre de 2013




segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Alimentação e corrida: Qual a melhor combinação?


Alimentação e corrida: Qual a melhor combinação?

Dra Thais Nabholz – Nutricionista


A corrida passou a fazer parte das vidas das pessoas, seja para correr na esteira como para correr na rua. Fácil assim, apenas sair correndo… Claro que não! Por isso, não importa qual seja a sua distância, ter uma alimentação balanceada e que forneça ao organismo todos os nutrientes necessários para a prática de atividades físicas é fundamental para quem deseja cruzar “inteiro” a linha de chegada dos 5 km aos 42 km.
Todos os corredores, sejam eles amadores ou profissionais, necessitam de uma alimentação específica com macronutrientes como carboidratos, gorduras e proteínas, que fornecem energia para os músculos e fazem todos os sistemas do corpo funcionarem bem, e de micronutrientes como vitaminas e minerais.
Os Hábitos saudáveis devem fazer parte da rotina de corredores, o descanso é fundamental para recuperação e também prevenção de lesões. As necessidades nutricionais de cada um são diferenciadas, porém, a importância de ingerir alimentos com propriedades antioxidantes é para todos: azeite de oliva, peixes, suco de uvas roxas, linhaça, castanha-do-pará, fontes de vitamina C e E (acerola, laranja, mamão, oleaginosas, etc…), frutas vermelhas, fontes de potássio (banana, água de coco), entre outros alimentos devem fazer parte da dieta de um esportista.
A corrida tem sido utilizada para o emagrecimento, neste caso os cuidados com a alimentação são bem maiores, pois deve ter um plano alimentar planejado. Quando o objetivo é perda de peso a atenção deve ficar voltada para os cuidados na perda de massa muscular, pois, diminuir o peso na balança não significa em alguns casos perda de gordura. A alimentação deve ser reavaliada constantemente, pois o risco de se perder massa muscular é muito grande nestes casos. Muito cuidado com a restrição calórica para que não seja severa demais e com isso causar cansaço, fadiga e o  aumento do estresse oxidativo, que acarreta a perda da perda de massa magra, caibras, dor de cabeça e mal humor. No processo de emagrecimento o indicado é aumentar o consumo de fibras, diminuir os açúcares, diminuir o consumo das gorduras e dar ênfase o carboidrato  apropriado, melhorar o aporte de proteínas e de alimentos funcionais que conhecemos como termogênicos (gengibre, pimenta vermelha, chá hibisco, verde, canela, alho). Desta forma, você otimizar a alimentação para a corrida e ter um excelente resultado.
Dicas de alimentação para o corredores:
Alimentação antes da corrida. Pessoas têm necessidades diferentes motivo pelo qual um plano alimentar é fundamental. De maneira geral pode-se dizer que as principais orientações no pré treino são:
■      Atividade física em jejum deve ser evitada, porém, alimentar-se com pelo menos 1 horas antes de iniciar a corrida;
■      A hidratação não ocorre somente quando você sente a sede, pois quando você sente sede já é sinal de desidratação. Uma maior atenção deve começar no dia anterior ao exercício, principalmente em períodos quentes. Durante a corrida a ingestão de líquidos deve ser controlada para que não haja deficiência ou excesso e com isto, um desequilíbrio hidroeletrolítico (correspondente a relação entre água e sais mineras), pequenos goles ao longo da corrida é eficiente e seguro. Nunca esqueça da garrafinha de água nos treinos;
■      Evitar alimentos açucarados ou com excesso de fibras e sorbitol para não haver desconforto intestinal (gases e diarréia);
■      Antes do exercício em torno de 40’ ou 1 hora dar preferência para o consumo de carboidrato médio índice glicêmico (pão integral, batata doce, espagueti integral e algumas frutas como maçã, banana, damasco, kiwi…);
■      Moderar o consumo de proteínas no pré treino (leites e derivados, carnes, frios)
■      Evitar alimentos gordurosos ou fritos antes da atividade. Principalmente ricos em gordura saturada e trans como carnes, margarinas, manteiga, molhos…
Alimentação após a corrida. O esporte de explosão como é a corrida, as chances de catabolismo é muito grande. A alimentação imediata após a corrida é essencial para evitar lesões, repor o glicogênio evitando a perda de massa magra e repor a água perdida pelo suor. Deve ser realizado o mais próximo do término da atividade física e deve-se dar preferência aos carboidratos de alto índice glicêmico, assim, como pães, batatas, arroz. Associar com proteínas de alto valor biológico (carnes magra, whey protein, ovos…) é uma boa opção. A quantidade indicada e se há ou não necessidade de suplementos adicionais é individual e varia de pessoa para pessoa. A hidratação também é importante no pós treino e consumir água é essencial, uma dica é consumir 1 litro de água para cada kg de peso corporal perdido.
Receita de Isotônico Caseiro By Dra Thais Nabholz – Nutricionista
Os principais ingredientes nos hidratantes comerciais incluem:
1) de 6 a 8 % de açucar diluído (cerca de 50 calorias por copo de 240 ml, correspondente a 12 gramas de carboidratos, ou uma colher de sopa de açucar)
2) de 50 a 110 miligramas de sódio (uma pitada de sal – 1/16 de uma colher de chá).
3) de 24 a 45 miligramas de potássio (quantidade presente em duas colheres de sopa de suco de laranja ou de limão). Esta proporção de sódio e potássio tem a função de aumentar a taxa de absorção do líquido pelo seu organismo.
A seguinte receita, para fazer um copo de isotônico, se aproxima bastante das proporções acima. Experimente-a se você desejar um hidratante completo e de baixo custo.
- 1 colher de sopa de açucar
- 1 pitada de sal (1/16 de uma colher de chá)
- 2 colheres de sopa de suco de laranja ou de limão
- água gelada
1. Dissolva o açucar e o sal num copo com um pouquinho de água quente
2. Acrescente o suco e a água gelada
3. Pronto!! Acabe com sede!
Dra. Thais Verdi Nabholz
Nutricionista
CRN: 15.883
www.thaisnabholz.com.br

Fonte: http://www.agitobrasil.com.br/blogs/dicasdenutricao/

Diretora e nutricionista da Terapia Nutricional
Especialista em Nutrição Esportiva – Unicamp
Especialista em Nutrição Clínica Ortomolecular
Autora do livro Nutrição Esportiva – Ed. Sarvier
       

      quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

      II Certificação e Capacitação para treinadores em Corrida de Rua.

      II Certificação e Capacitação para treinadores em Corrida de Rua.

      Dia 22 e 23 de junho de 2013 em São Paulo.

      Quem fez o I Certificação (foto) vai se surpreender com este II Curso !

      Objetivo:

      Capacitar e Certificar o profissional de Educação Física na prescrição de treinamento aos alunos/atletas de treinamento personalizados e grupos de corrida. O conteúdo abrangerá a ciência que envolve a corrida no aspecto da fisiologia do exercício,biomecânica e treinamento desportivo.

      Conteúdo:

      - Aspectos gerais do Treinamento Desportivo

      - Fisiologia do exercício aplicado a corrida de rua

      - Avaliações funcionais para prescrição de treinamento

      - Biomecânica na corrida de rua

      - Sistemas e métodos de treinamento

      - Treinamento funcional para corridores

      - Treinamento de Força e Flexibilidade para corredores

      - Core trainning para corredores

      - Nutrição esportiva para corredores

      - Periodização na corrida de rua

      - Corrida para Saúde – Desempenho - Qualidade de Vida

      - Aula prática e Avaliações no Parque Villa Lobos no domingo

      Informações: leonardo@rhcorrida.com
      Local: Rua Teerã 935 - Vila Leopoldina

      O primeiro Curso foi um sucesso este com toda certeza também será!
       

      quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

      Corrida X Pés



      Durante cada aterrissagem do pé no solo o corredor fica exposto a forças de impacto repetidas estimadas em duas a três vezes o seu próprio peso corporal. Aplicando este fato a um corredor de 70 kg de peso, que realiza durante a corrida uma média de 250 aterrissagens por pé por kilômetro percorrido, durante um kilômetro cada pé irá suportar 38 a 57 toneladas de força.
      Corredores com média de 60 a 120 km/sem podem expor seu corpo à aproximadamente 16.000 a 32.000 impactos por perna por semana, o equivalente a 2.400 a 7.200 toneladas de força.
      Incrível! Como podemos fazer isto? Que máquina perfeita é esta que não só suporta tamanha carga, mas ao mesmo tempo executa o movimento com suavidade? Esta é uma máquina capaz de aprender o movimento, aperfeiçoar seu funcionamento e melhorar seu rendimento.
      Este volume de estresse é impressionante para os membros inferiores, o que nos desperta dúvidas sobre a resistência desta “máquina” e a durabilidade de suas “peças”. Nossa “máquina corporal” tem peças vivas com capacidades variáveis de reparação e de regeneração.
      A biomecânica da corrida é complexa e compõe de muitas variáveis mecânicas capazes de explicar como o corpo consegue administrar tamanho estresse. A posição do pé na aterrissagem da corrida, o comprimento e freqüência das passadas, os ângulo de flexão do joelho durante a fase de apoio (contato do pé no solo) e a posição das articulações do pé e tornozelo são alguns dos exemplos destas variáveis.
      Cada uma destas variáveis tem seu valor nas forças que agem sobre o corpo durante a corrida. Qualquer mudança na aplicação destas variáveis mecânicas resultará na modificação das forças de reação do solo sobre o organismo, acarretando mudanças na corrida.
      Devemos lembrar que alguns movimentos são próprios do ser humano, mas devem ser aprendidos e aperfeiçoados para um melhor rendimento, evitando complicações a médio e longo prazo.
      A técnica interfere na forma do movimento e o modifica para cada objetivo traçado. Um corredor de longa distância não suportaria correr uma maratona apoiando apenas nos dedos dos pés e teria conseqüências desastrosas para seus tendões e articulações. Da mesma forma, um corredor de velocidade jamais atingiria sua velocidade máxima realizando uma corrida com apoios dos pés semelhantes a um maratonista.
      Um dos maiores erros do corredor é o estresse mecânico devido ao alto volume nas distâncias percorridas durante a semana e meses. Este estresse mecânico ocasiona uma sobrecarga elevada (gestos repetitivos) nas estruturas mais delicados do nosso sistema locomotor passivo, principalmente nas cartilagens,ligamentos,tendões e ossos.  Podendo ocasionar lesões agudas e crônicas na carreira do esportista.
      Uma das regiões mais acometidas são os pés. Estes tem a função:
      - Receber o peso do corpo
      - Promover equilibrio
      - Promover movimento
      - Ajustes de acordo com o piso
      - Interação com S.N.C
      Compõe de 28 ossos, 34 articulações e 107 ligamentos que em conjunto participam na distribuição das ondas de choque ocasionadas no impacto em contato com o solo.
      Esta maquinária é dividida geometricamente em Retropé ( parte posterior), Mediopé (parte média do pé) e Antepé ( parte anterior).Além dos arcos plantares ( arco longitudinal,lateral e transverso) que colaboram na distruição do peso corporal na adequação da planta do pé.  
      Correr com segurança é saber dosar as cargas de treinamento de acordo com a individualidade de cada um. Assim o que poderia ser um esporte prazeroso e competitivo. Passa a ser um grande vilão na estória... 


      quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

      Nordeste Fitness 2013


      Estarei neste grande evento na região do Nordeste em Recife. Será um encontro de vasto conhecimento técnico e acadêmico. 

      Agradeço por esta oportunidade e agradecer aos estimados colegas de São Paulo pelo apoio e respeito em mim depositado.

      Muito grato.

      Meus cursos :

      1- Treinamento em Corrida de rua
      2- Treinamento Funcional

      terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

      Dia do Atleta? Ou dia do Herói?



      10 de fevereiro...

      Dia do Atleta? Ou dia do Herói?

      A maioria dos nossos atletas não treinam em centros de treinamento, não tem suporte multiprofissional, não tem uma alimentação balanceada devido ao alto custo e vivem literalmente na ciranda de ter outro ofício profissional (quando assim conseguem) com uma jornada de 8 a 10 horas de jornada e depois ainda tem os treinos. Infelizmente muitos atletas acabam sobrecarregando seus corpos em torno de muitas competições para tentar ganhar o prêmio em $ para pagar seu feijão com arroz...

      É engraçado dia do atleta...Prefiro dia do herói!

      Quem sabe termos uma campanha para que as grandes redes de academia do nosso Brasil adotassem atletas com salário, alimentação e suporte multiprofissional... Atletas desconhecidos e carregados de potencial e amor! Seria isto possível ? Acredito que sim...

      Façamos a nossa parte ! Adote vc um atleta com o seu conhecimento, prescrição de treinamento e principalmente com palavras de incentivo e esperança! Seja você um herói na vida de outro herói...

      Abraços! E me sinto honrado por termos milhares de heróis ao nosso redor...   

      sábado, 2 de fevereiro de 2013

      Depoimento da atleta Denise Fried sobre meu trabalho














        Depoimento da atleta Denise Fried sobre meu trabalho:

      " Nós atletas amamos o esporte que praticamos. Tanto que despenderíamos horas sem fim, treinando, aperfeiçoando as técnicas, sem sentir o cansaço abater. Mas uma coisa é a técnica. Outra é ter um condicionamento físico adequado e que vá a nos impulsionar nas conquistas almejadas.

      Duramente confesso que fui no início da carreira uma daquelas que não dava muita atenção a ter um bom condicionamento. A ficha foi cair, quando você começa almejar conquistas mais altas: um campeonato Nacional ou Sul-Americano, Pan-Americano, sonhar com Copas Mundiais....E a concorrência é grande, somente só para conseguir uma vaga para participar é muito difícil, quem dirá sonhar com aquela medalha...

      Bem fomos a procura de um profissional. E aí temos algo delicado. Precisamos de alguém, que não somente seja um profissional, mas alguém que tenha amor pelo que faz. Assim depois de muito encontrei o Leonardo Lima, um baita profissional, como muito amor pelo que faz e que vibra junto com as suas conquistas.

      Ele me fez ver a importância do condicionamento físico. Ele foi além, e muito além! Ele estudou os movimentos diferentes e especiais que fazemos na esgrima. Adaptou cada exercício não somente as necessidades do meu esporte, mas também ao meu biotipo. Assim os treinamento são maximizados, direcionados e bem aproveitados. Me explicou a importância da periodização e de adaptar os treinos com os calendários de competição para checar no pique da forma em cada uma.

      O preparo físico que ele desenvolveu comigo foi muito eficaz e foi posto a uma grande prova ano passado, quando fiquei doente, com um resfriado muito forte, na semana de um importante Torneio Nacional. Achei que mal iria aguentar em pé. De fato não podia raciocinar muito e usar eficientemente a técnica, mas aquele trabalho de condicionamento físico, me fez aguentar bem. E com tudo isso consegui chegar em quarto lugar, e mantive minha terceira colocação no ranking nacional de esgrima!

      E a cada torneio e a cada período vou notando a diferença, a melhora. O entusiasmo cresce, e sinto que posso estar melhor preparada a cada competição.

      E quando vemos os resultados brotarem, vemos que tudo vale a pena. Um preparo físico bem elaborado e eficaz como o Leo preparou foi essencial para as vitorias do ano!

      Obrigada Leo"

      Denise Fried
      3ª Ranking Nacional de Esgrima – Sabre Feminino