sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Treinamento Aeróbio X Treinamento Força





                             A Influência do Treinamento Aeróbio no Treinamento Força


   Para se obter o máximo desempenho em algumas atividades físicas específicas são necessários a adoção de estratégias que possibilitem a otimização do treinamento. A estruturação de programas de treinamento que combinem a força e a resistência aeróbia parece colaborar para um maior rendimento atlético.
  A magnitude da melhora irá depender do tipo e da ordem dos exercícios, da intensidade, da duração, da freqüência, dentre outras variáveis inerentes à um programa de treinamento. No entanto, em uma rotina de exercícios às vezes serão necessárias a combinação de duas funções antagônicas porém integradas para a especificidade exigida pela modalidade.
    A literatura internacional tem adotado com freqüência a terminologia treinamento concorrente para se referir aos programas que combinam treinamento de força e de resistência aeróbia em uma mesma sessão de exercício, assim como as possíveis adaptações antagônicas produzidas pelo treinamento dessas duas capacidades motoras (HAKKINEN ET AL., 2003).
  O que deve ser considerado é o objetivo do praticante. Se o mesmo for de rendimento para força é uma vertente a considerar no planejamento. Assim como se o praticante for para predominância aeróbia é uma outra vertente a planejar. Pois parece existir uma interferência negativa quando pensamos em desempenho quando se combina esta capacidades em um ponto comum de treinamento.
   A especificidade metabólica,fisiológica,estrutural,enzimática,mecânica e outras são pontos relevantes na construção das sessões de treinamento.
   O presente artigo de revisão tem por objetivo rever as implicações práticas do treinamento concorrente para possíveis ajustes na atenuação do efeito dessa interferência. 

Palavras chaves: treinamento;força;resistência aeróbia



                                 The Influence of Aerobic Training on Strength Training




    To obtain maximum performance in some specific physical activities are needed to adopt strategies that enable the optimization of training. The structuring of training programs that combine strength and aerobic endurance seems to work for greater athletic performance.
   The magnitude of the improvement will depend on the type and order of exercises, intensity, duration, frequency, and other variables inherent in a training program. However, in an exercise routine sometimes be necessary to combine two functions antagonistic however integrated with the specificity required by mode.
     The international literature has adopted the terminology often concurrent training to refer to programs that combine strength training and aerobic endurance in one exercise session as well as the possible antagonistic adaptations produced by these two motor skills training (Hakkinen ET AL. , 2003).
   What should be considered is the goal of the practitioner. If it is to yield to force is an aspect to consider in planning. As if the practitioner is to aerobic predominance is another aspect to plan. For it seems to be a negative interference when we think of performance when combining this capability in a common training.
    The specific metabolic, physiological, structural, enzymatic, mechanical and other points are relevant in the construction of the training sessions.
    This review article aims to review the practical implications of concurrent training for possible adjustments in mitigating the effect of this interference.

  

Keywords: training, strength, aerobic endurance




                                           TREINAMENTO CONCORRENTE (TC)




      Leveritt et.al ( 1999) relatou em uma revisão  possíveis mecanismos relacionados a esta concorrência de do treinamento de força (TF), e do treinamento aeróbio (TA):


A)    Mecanismo crônico, na qual propõe a idéia que algumas adaptações morfofuncionais sofridas pelo treinamento de resistência aeróbia são distintas quando comparadas ao treinamento de força.
                             
 Adaptações morfofuncionais da Força X Aeróbio:

Força :
+ massa magra
+ coordenação inter e intramuscular
+ aumento da secção transversal na fibras musculares I,IIa e IIx

Aeróbio :
+ Volume máximo de oxigênio
+ Atividades de enzimas oxidativas
+ Estoques de glicogênio intramuscular
+ Densidade e Capacidade mitocondrial dos músculos
+ Melhora a capacidade de difusão pulmonar
+ Débito cardíaco
+ Densidade capilar
+ Controle de saturação de hemoglobina
                                                                                                     (Hakkinen et AL.,2003)


       B)    Overtrainig, o organismo não assimiliaria um grande volume de treinamento para as duas capacidades motoras. E consequentemente adaptações negativas seriam acometidas.    

     Alguns autores acreditam que o comprometimento no desenvolvimento da força durante o treinamento concorrente tenha como origem a fadiga muscular induzida pela depleção de substratos energéticos exigidos pela atividade aeróbia intensa. O efeito subagudo do exercício aeróbio prejudicaria o grau de tensão desenvolvido durante a sessão de treinamento de força (KRAEMER ET AL., 2005).
    Dudley e Fleck ( 1987) argumentam que este tipo de concorrência poderia diminuir o estoque de glicogênio ápos treino aeróbio e alterar propriedades mecânicas do músculo,prejudicando o treino de força. Este tipo de concorrência poderia não permitir tempo suficiente na recuperação metabólica,estrutural e enzimática e outras para outra sessão de treino seja de força ou aeróbio.
    Entretanto Gomes e Aoki (2005) após suplementar o grupo experimental com creatina verificou que não houve perda significativa do desempenho na atividade aeróbia subseqüente reforçando a teoria da fadiga como predisponente da diminuição da geração de força voluntária máxima.
   Leveritt e Abernethy (1999) verificaram a influência na produção de força de membros inferiores no exercício agachamento após uma atividade intermitente realizada no cicloergômetro em intervalos de cinco minutos. O teste de força consistia de três séries de repetições até a fadiga, com uma carga equivalente a 80% de 1RM. Houve diminuição significante no número de repetições máximas quando comparado com a sessão controle sem a atividade aeróbia. O número de repetições, por série, na condição controle e na condição experimental foi respectivamente: 13,83 ± 5,71 e 8,83 ± 2,99; 11,17 ± 4,45 e 8,17 ± 3,6; 10,17 ± 5,04 e 8,83 ± 3,54. Os autores concluíram que a queda aguda na produção de força após o exercício aeróbio pode comprometer o desenvolvimento de força.
    Craig et al. (1991) também relataram que o desenvolvimento de força dos membros inferiores foi comprometido quando os indivíduos realizavam sessões de corrida antes das sessões de treino de força, no entanto isso não ocorreu nos membros superiores.
    Sporer e Wenger (2003) demonstraram que houve uma recuperação completa após 24 horas de descanso da atividade aeróbia para o teste de repetições máximas e 8 horas para sessão de treinamento de força com carga de 75% de 1RM.
    Verifica-se que são numerosos os trabalhos que atribuem diminuição da força muscular quando o mesmo é realizado após uma sessão de exercício aeróbio. Porem, alguns trabalhos reforçam que esse tipo de atividade pode ter um potencial benéfico independente.
     Delagardelle et al. (2002), atribuem maior benefício alcançado por grupo de cardiopatas que treinou em sessão dupla (força+aeróbio) do que aqueles que treinaram sessão única (aeróbio), como aumento da força dinâmica e do VO2 máximo.
    Wood et al. (2001) em paciente idosos verificou que aqueles que treinam em sessão combinada melhoraram mais a densidade óssea mineral e diminuíram a gordura corporal substancialmente em relação aqueles que realizavam sessão única de exercício aeróbio.
    Castinheiras Neto (2007) apesar de não medir os níveis de força muscular através de testes convencionais, verificou que o treinamento combinado cronicamente pode promover aumento da tolerância ao esforço, medido por teste ergométrico, da força muscular sub-máxima, utilizando percepção subjetiva de esforço, da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, utilizando ecocardiograma, além de diminuição da terapia anti-hipertensiva, dentre outros benefícios advindos do exercício físico combinado.
     Além do aumento do desempenho, o treinamento combinado pode interferir no gasto energético diário, aumentando-o dependendo da ordem de execução (DRUMMOND ET AL., 2005).
    Castinheiras Neto (2007) verificou que o treinamento combinado iniciado pelo exercício contra-resistência seguindo para exercício aeróbio em coronariopata pode influenciar a queda pressórica em 14,5mmHg para a PAS e 5mmHg para a PAD após 12 meses de exercício supervisionado.
   Verifica-se desta forma que o treinamento combinado pode ter inúmeras facetas e irá depender do objetivo proposto, pois a adoção de uma dada estratégia pode refletir-se em maior ou menor desempenho, independente do nível de aptidão física.
   Drummond et al (2005) relataram que os sujeitos que realizaram treinamento de força precedendo exercício aeróbio encontraram mais dificuldade para concluir a sessão do que quando iniciavam a rotina de treinamento com exercício aeróbio.
   Sporer e Wenger (2003) também verificaram uma redução no número máximo de repetições a 75% de 1RM até oito horas depois de dois tipos de atividade aeróbia (intervalado com alta intensidade e contínuo com intensidade moderada). Os autores também demonstraram que houve uma recuperação completa após 24 horas de descanso da atividade aeróbia para o teste de repetições máximas.

    Portanto, a prescrição do treinamento combinado deve levar em consideração vários fatores como idade, disponibilidade de tempo, estado de saúde,e principalmente a especificadade do praticante.

       Em todas as HIPÓTESES  alguns pontos em comuns a considerar: 

·         O volume alto de sessões de TRA e TF poderá causar tempo insuficiente de recuperação metabólica, estrutural, enzimática e energética ( HETEROCRONISMO INADEQUADO).
                             
·         O TF causa uma PERDA DA DENSIDADE CAPILAR E MITOCONDRIAL.

·         O TF potencializa a produção da TESTOSTERONA (FORÇA E AUMENTO DE MASSA MUSCULAR  E OUTROS).

 O treinamento de resistência aeróbia antecedendo o treinamento de força:
·         Diminuição do glicogênio
·         Alterações das propriedades mecânicas do músculo
·         Perda de força
·         Aumento da fadiga após treino para treino de Força


                                                      O Treinamento Concorrente
                                               Na interferência entre Força e Aeróbio

·         Diferenças na ativação do SN

·         Fator Neural

·         Fator Metabólico

·         Fator Hormonal (Testosterona X Cortisol) 

·         O TC potencializaria a transição de fibras rápidas para as lentas (oxidativas)

·         O TC poderá causar perda de Força de Rápida/Explosiva

·         Atenuação na síntese protéica (aumento de massa muscular)

·         O TC atenua a Força

·         O TC acentua o CORTISOL ( catabólico)  

·         O TC estimula Enzimas Oxidativas ( Citrato Quinase e Mioquinase/AMPK).

·         Acentua o estimulo da  mTOR ( Enzimas para otimizar a Força).       


        
                          Fatores positivos para a inter-relação entre Força e Aeróbio


  Fatores a considerar no Treino Aeróbio:

1.      Melhora na Resistência de força
2.      Tempo de exaustão numa atividade aeróbia
3.      velocidade de corrida de longa distância quando comparados ao treino exclusivo de força ou RA.

·                   Fatores a considerar no Treino de Força ( máxima,potência e resistência de força com objetivo de hipertrofia):

1.      Treinar Força e RA em dias alternados.
2.      Caso não consiga treinar em dias distintos. Treinar a sessão de Força primeiro e treinar MMSS nos dia da sessão aeróbia.
3.      Para as mulheres intervalos de recuperação entre uma sessão maiores. As mesmas podem ser hipercortisólicas (Bell et .al.,1997;Bell et al.,2000) 

Considerar nível de treinamento, gênero, e períodos de recuperação suficientes na montagem dos protocolos de treinamentos.
Quando objetivamos alta perfomance para um atleta,ou mesmo para um praticante de esporte. A palavra chave é PERIODIZAÇÃO. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

  A aplicabilidade do treinamento concorrente deve ser planejada por profissional de Educação Física habilitado que seja capaz de prescrever com base científica a melhor estratégia para que se possa alcançar o máximo desempenho, respeitando as limitações do cliente.
A literatura nacional carece deste conteúdo sobre treinamento concorrente. O empirismo sobre a este temática ainda é muito relevante. O tema ainda carece de novas pesquisas e publicações para melhor efeito da sua aplicabilidade nos esportes de alto rendimento e esportistas de forma geral. 

 REFERÊNCIAS

ACSM. American College of Sports Medicine. Position stand: the recommended quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory and muscular fitness, and flexibility in healthy adults. Med Sci Sports Exerc 1998; 30:975-91.

BELL,G.J;SYROTUIK,D;MARTIN,T.P.;BURNHAM,R,;QUINNEY,H.A.Effect of concurrent and endurance training on skeletal muscle properties and hormonal concentrations in humans. European Journal Applied Physiology,v 81,n.5,p.418-427,2000.

CASTINHEIRAS NETO, AG ; SIMAS DA SILVA, B; TEIXEIRA, C. E. M. Resposta hemodinâmica aguda de um paciente revascularizado sob terapia anti-hipertensiva submetido a treinamento físico combinado. In: Anais do 24º Congresso de cardiologia da SOCERJ, 2007.
CYRINO, ES; OLIVEIRA, A. R.; LEITE, J. C.; PORTO, D. B.; RITTI DIAS, R. M.; SEGANTIN, A. Q.; ET AL. Comportamento da flexibilidade após 10 semanas de treinamento com pesos. Rev Bras Med Esporte 2004; 10(4): 233-37.

CRAIG, B.W.; LUCAS, J.; POHLMAN, R. The effects of running, weightlifting and a combination of both on growth hormone release. J Appl Sport Sci Res 1991; 5(4):198-203. 
DELAGARDELLE, C., P. FEIEREISEN, P. AUTIER, R. SHITA, R. KRECKE´ , and J. BEISSEL. Strength/endurance training versus endurance training in congestive heart failure. Med Sci Sports Exerc 2002; 34(12): 1868–1872.

DRUMMOND MJ, ET AL. Aerobic and Resistance Exercise Sequence Affects Excess Postexercise Oxygem Consumption. J Strength Cond Res 2005, 19(2), 332–337.

LEVERITT, M. A.; ABERNETHY, P.J.; BARRY, B.K.; LOGAN, P.A. Concurrent Strength and Endurance Training. Sports Medicine1999; 28(6): 413-427.
GOMES, RV; AOKI, MS. Suplementação de creatina anula o efeito adverso do exercício de endurance sobre o subseqüente desempenho de força. Rev Bras Med Esporte 2005;11(2): 131-134.

HAKKINEN, K et al. Neuromuscular adaptations during concurrent strength and endurance training versus strength training.Eur J Appl Physiol 2003; 89(1): 42-52.
KRAEMER, WJ; PATTON, J. F.; GORDON, S. E.; HARMAN, E. A.; DESCHENES, M. R.; REYNOLDS, K.; ET AL. Compatibility of high-intensity strength and endurance training on hormonal and skeletal muscle adaptations. J Appl Physiol 1995; 78(3): 976- 989.

RUBINI, EC . COSTA, AL ; GOMES, PS . The effects of stretching on strength performance. Sports Med 2007;37(3):213-24.

SPORER, BC; WENGER, HA. Effects of aerobic exercise on strength performance following various periods of recovery. J Strength Cond Res 2003; 17(4): 188-192.

WIEMANN, K; HAHN, K. Influences of strength, stretching and circulatory exercises on flexibility parameters of the human hamstrings. Int J Sports Med 1997;18: 340-6. 

WOOD, R. H., R. REYES, M. A. WELSCH, J. FAVALORO-SABATIER, M.

SABATIER, C. M. LEE, L. G. JOHNSON, and P. F. HOOPER. Concurrent cardiovascular and resistance training in healthy older adults. Med Sci Sports Exerc Vol. 33, No. 10, 2001, pp. 1751–1758.










Revisão científica:
Leonardo E.M Lima ( Cref.023984 G/SP)
Graduado em E.F,pós graduado em Treinamento Desportivo – UGF, pós graduado em Fisiologia do Exercício –UGF, pós graduando em biomecânica – FMU e Mestrando em E.F

segunda-feira, 27 de agosto de 2012


Treine ritmo e velocidade no Parque Villa Lobos, em SP
27 de agosto de 2012  06h29


Com percursos planos que têm até 4 km de extensão, o local é bastante utilizado para sessões de ritmo e de intervalados. Foto: Evandro Monteiro /Divulgação
Com percursos planos que têm até 4 km de extensão, o local é bastante utilizado para sessões de ritmo e de intervalados
Foto: Evandro Monteiro /Divulgação

O Parque Villa Lobos, localizado no bairro Alto de Pinheiros, zona Oeste da cidade de São Paulo, conta com 732 mil m² de área verde, trajetos planos e arborizados para os treinos. "O parque é bem arejado e tem uma boa variedade de percursos e tipos de piso para os corredores, como asfalto, terra, grama e concreto", diz Leonardo Lima, preparador físico, fisiologista do exercício e diretor-técnico da Running Health Assessoria Esportiva, de São Paulo (SP). "O local é bastante seguro e em todo trajeto tem seguranças do próprio parque. Além disso, nos arredores há um posto da Polícia Militar e um posto do Samu Serviço de Atendimento Móvel de Urgência", completa Lima.

Percurso: o trajeto periférico possui entre 3.500 m e 3.950 m e não existem marcações de metragem ao longo do percurso. Porém, há mapas com as distâncias de cada caminho expostos em murais nas entradas principais do parque. "E fora do parque foi construída um pista que liga as mediações do Parque Villa Lobos à Nova Faria Lima. É um percurso perfeito para rodagens longas em conjunto com a metragem interna do parque", aconselha o treinador.

Indicado para: como a altimetria é regular, os treinos de ritmo, velocidade, intervalados e contínuos são favorecidos. "O parque apresenta um trecho conhecido como área 'oval', que tem em torno de 1 km e é muito utilizado pelos corredores para sessões de tiros", aponta Lima.

Hidratação: conta com bebedouros em toda a extensão, além de banheiros públicos limpos e seguros e lanchonetes tanto dentro como na entrada principal.

Melhores horários: de segunda a sexta-feira, o local costuma ser tranquilo e seguro em qualquer horário, o volume de pessoas só aumenta durante as férias escolares. Aos sábados, depois das 8h, o percurso mais longo (que tem entre 3.500 m e 3.950 m) é usado somente pelos ciclistas. Já aos domingos, há uma maior concentração de pessoas. Como nos finais de semana o movimento é intenso, procure evitar treinar depois das 10h.

Roda Livre
Especial para o Terra
Fonte : Portal Terra (dia 27/08/12) 

sábado, 25 de agosto de 2012

Crise da Incompetência





   “Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. 

    A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na cr
ise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado”. Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções.


    A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito.


   É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro.


  Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”


Albert Einstein

sábado, 18 de agosto de 2012

Seja uma referência


                                                 Seja uma referência

                                          Ser ou não ser eis a questão...


    Em meio ao mercado competitivo e repleto de possibilidades para serem alcançadas. Deve existir uma premissa básica: Qual é   o seu papel em meio a tudo isto?

 Alguns preferem o caminho do comodismo é da aceitação. Que na prática é se permitir fazer parte de um contexto social sem ser notado. É o famoso faço parte de alguma coisa.Faço parte de um grupo de estudiosos, faço parte da empresa X ou Y, faço parte da Universidade tal, faço e faço... 

Existe por outro lado pessoas que buscam ser notadas. Então ela não apenas faz parte de algo.Mas ela quer ser uma referência deste algo!

  Não existe o certo ou errado nesta escolha. Mas deve sim ter em mente em que caminho vou trilhar. A minha escolha é que irá me permitir criar perspectivas e almejar novas possibilidades aqui e agora, e no amanhã. 

  No entanto acredito que todos nós fomos de uma maneira ou de outra atentados a sermos uma referência. Alguns não atentam a isto por vários motivos que sejam. Mas existem pessoas que percebem isto.E sonham em ser esta referência.

  Quando almejamos em ser uma referência algumas perguntas deverão ser feitas:
 Quem sou eu na verdade? Qual é a minha identidade? Quando as pessoas ouvem falar de mim a quem, ou a que esta associada a minha imagem?  

   Na verdade sou daqueles que almejam ser uma referência no mercado competitivo. E logo tenho que entender que a minha pessoa é a minha MARCA. Marca esta associada a valores, propósitos e identidade. A empresa Leonardo Lima S&A é uma realidade. E você também é uma empresa S&A! Qual é a sua marca? Quando as pessoas falam de você no mercado o que pensam de verdade? Ao que está relacionado especificamente a sua pessoa?   

 Ser referência significa ser singular, especial, e que tem algo inusitado a acrescentar. E outros irão te seguir ! Te observar e até copiar. Mas nunca conseguirão ser como você! Afinal é uma referência. 
Ser referência significa zelo e humildade. As suas ações serão de grande impacto aos outros. As suas palavras serão analisadas e admiradas. 
Ser referência significa responsabilidade. Ser referência significa se manter atualizado a mudanças e idéias. Significa ouvir mais e falar menos muitas vezes. 

Pois é! Ser uma referência não é fácil. Por isto muitos preferem continuar do faço parte de... Mas acredite no Ser Maravilhoso que Você é! E nas infinitas possibilidades e ações concretas que tem a contribuir a você e aos demais. 

Quando menos perceber e olhar para trás você irá ver muitos te seguindo. Será uma referência finalmente... 

Boa sorte nas escolhas da sua vida !

Ser ou não ser eis a questão...         

sexta-feira, 17 de agosto de 2012


Guia de sobrevivência na esteira

Dedique mais tempo à corrida indoor e conquiste bons resultados sem cair na monotonia

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Curso de Musculação Runner e Gama Filho : Jovens Talentos


Parabéns a esta turma maravilhosa Jovens Talentos Runner. Tenho orgulho e admiração enorme por todos vcs! Sucesso na carreira profissional de cada um. Faça tudo com amor e nunca se esqueçam do peso da vocação!
Curso de Musculação Runner em parceria com Gama Filho-SP- Prova final dia 13/08.
Abraços, Prof.Leonardo Lima

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Musculação e saúde: treinos de força voltados ao tratamento de doenças crônicas


Musculação é indicada para tratar obesidade, porém, eficiência na prevenção ou recuperação de doenças crônicas ou degenerativas ainda gera surpresa.

Ultimamente, um dos assuntos pelos quais os profissionais de educação física têm demonstrado maior interesse é em relação à prática do exercício físico voltado à saúde, mais especificamente ao tratamento da obesidade.

Esse interesse pelo tema não é fruto da mera curiosidade e sim um indicador de que mais e mais alunos com sobrepeso estão ingressando nas academias.

Mario Charro, professor e coordenador do curso de pós graduação em musculação e condicionamento físico da FMU e Univ. Gama Filho, é com frequência convidado a dar cursos e palestras sobre a prescrição de treinos de força muscular voltados ao emagrecimento, a gestantes, a cardiopatas ou a hipertensos.

Pergunto se a explicação para o aumento do número de alunos obesos nas academias seria a maior consciência das pessoas em relação aos benefícios da atividade física para a saúde. “Também”, responde Charro. “Aliado a isso, porém, está o fato de que o número de obesos no país vem aumentando bastante. Dados do IBGE indicam que, de 1974 para cá, houve efetivamente uma evolução da população obesa ou com sobrepeso no Brasil”.

Nas academias, muita coisa evoluiu também. Antigamente, a musculação só era indicada para os casos de aumento da massa muscular ou para atender a objetivos estéticos.

Hoje, os benefícios do treino de força na perda de peso também já são conhecidos, embora muita gente não compreenda perfeitamente os mecanismos que regem a sua atuação. É preciso ter em mente os fatores ligados ao processo de emagrecimento: taxa metabólica de repouso, gasto calórico da atividade, carga e intensidade do treino...

Por outro lado, se enquanto a indicação da musculação para tratamento da obesidade já começa a ser amplamente aceita, a eficiência do treino de força na prevenção ou recuperação de doenças crônicas ou degenerativas ainda gera surpresa.

No INCOR, já há algum tempo tem-se prescrito o treino de força para o tratamento de pacientes com histórico de hipertensão, diabetes e cardiopatias, inclusive pacientes com câncer e aids, com grandes resultados.

Para quem tenta apontar qual programa de treinamento – baseado na força muscular ou exercício aeróbico - proporciona maiores benefícios ao corpo, Charro adianta que o ideal é uma combinação das duas atividades, compondo um treino que melhor atenda aos objetivos do aluno.

É preciso atentar para não montar um programa de treinamento concorrente, pois os benefícios de uma atividade podem acabar comprometendo os benefícios da outra.

A recomendação é fazer uma combinação de modo a priorizar a área onde reside a preocupação maior do aluno. Ex: se a intenção do aluno é melhorar a condição cardiorrespiratória ou neuromuscular, é importante iniciar o programa com o treino de força, deixando a atividade aeróbica para depois. Já se o objetivo é a perda de peso, tanto faz começar pelo treino de força ou pelo aeróbico, os benefícios serão os mesmos.



Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/variedadesef/grupos-especiais/23168-musculacao-e-saude-treinos-de-forca-voltados-ao-tratamento-de-doencas-cronicas