Seguir o roteiro, parar e ajustar a rota, pode tomar um tempo maior que simplesmente ir seguindo em frente, Pode nos fazer parar quando queremos e podemos acelerar. Vale pensar que para ver bem a direção a ser seguida é preciso dedicar atenção ao caminho.
Somos um povo que faz, que anda e que segue a diante. Mas para onde? Ainda padecemos do hábito de "fazer por fazer" e descumprir o programado.Então por que programar? Trabalhar muito pode ser menos significativo que trabalhar corretamente. Podemos imaginar uma dupla de remadores que remam muito o dia todo com o olhar para o fundo do barco e uma segunda dupla que sempre remam olhando a margem e ainda uma terceira dupla que estudaram as correntes e aprenderam a remar menos para conseguir chegar mais longe pela boa interpretação dos fluxos de água somada a força dos remos. Provavelmente a terceira dupla consegue cumprir trechos mais distantes que as duas primeiras e chegar sempre mais longe.
O princípio é o mesmo para praticamente tudo. Ler o manual de instalação para algum aparelho que é novidade para nós ou a "ajuda" dos programas de computador pode nos levar aos destinos desejados com mais precisão e organização. Pode ser pedir ajuda para alguém que saiba. Mais relevante que seguir no caminho é saber se é o caminho que nos leva onde pretendemos chegar.
Por mais que as duas primeiras duplas remem cada dia mais tempo, com mais intensidade e durante mais tempo, só quando adquirirem conhecimento sobre as correntes e passarem a usar esta informação em seu favor, conseguirão atingir performances como a que já faz uso deste conhecimento e o usa a seu favor.
O caminho para chegar "lá" consiste na soma de saber como, se manter no caminho e mover-se nesta direção. Pode ser lendo, estudando ou perguntando.
Guilherme Moscardi - Pesquisador do Gepae-USP, Consultor de Gestão de Pessoas, Life Coach, Co-Autor do Livros ¹"Ser + Saudável e Melhorar o Seu Bem Estar", ²"Ser + com Palestrantes Campeões" e ³"Ser + com Criatividade e Inovação".
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