sexta-feira, 28 de setembro de 2012

TREINO DE FORÇA EM CORREDORES DE FUNDO PARA A MELHORA NA ECONOMIA DE CORRIDA



TREINO DE FORÇA EM CORREDORES DE FUNDO PARA A MELHORA NA 
ECONOMIA DE CORRIDA.
STRENGTH TRAINNING IN RUNNERS FUND TO BETTER IN THE RUNNING 
ECONOMY.  
LEONARDO EMMANUEL DE MEDEIROS LIMA (1)
ORIENTADOR: Dr. FRANCISCO NAVARRO (1,2)
1 – Programa de Pós-graduação Lato-Sensu da Universidade Gama Filho –
Fisiologia do Exercício: Prescrição do Exercício. 
2 – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício.


                                      
RESUMO
Entre muitos determinantes de um bom resultado nas corridas de fundo o consumo 
máximo de oxigênio (VO2 máximo) é um destes aspectos. É a capacidade que os 
atletas têm de metabolizar energia de forma aeróbia num nível tão próximo quanto 
possível daquele valor (limiar anaeróbio) têm sido considerável. No entanto, uma 
releitura científica no campo do treinamento desportivo é a aplicabilidade de força na 
preparação do atleta em corrida de fundo têm mostrado que esta capacidade física 
passa a ser essencial na melhora de desempenho. Melhores tempos em provas e 
novos recordes sendo quebrados têm levado muitos treinadores a inserir dentro do 
campo da periodização o trabalho de força  em seus atletas. O artigo mostra  com 
conclusões teóricas e práticas que se o treinamento de força for aplicado de maneira 
lógica e racional nos corredores de fundo, os resultados serão positivos na melhora 
da economia de corrida e conseqüentemente na melhora do desempenho.
Palavras-chave:  Economia de  Corrida, Força, Periodização e  Treinamento 
Desportivo.
ABSTRACT
Among many key aspects of a good result in the racing fund the maximum oxygen 
consumption (VO2max) and the ability for athletes to have  energy to metabolize 
aerobically at a level as close as possible to that value (anaerobic threshold) have 
been considered the most. However, a new cientific read in the field of sports training
and strength workability of the athletes preparation has proved that physical fitness 
has become essential in improving performance. Best time to evidence and new 
records being broken has led many coaches to be inserted within the field of 
periodization of the work force to their athletes.
The article demonstrates with theoretical and practical conclusions that if the strength 
training  is  applied in a logical and rational in distance runners, the results will be 
positive in improving running economy and thus in the improvement of the minutes 
per kilometer (min/km) driven.
Keywords: Running Economy, Strength, Periodization and Sports Training.    


INTRODUÇÃO
Um dos aspectos determinantes de um bom resultado nas corridas  de  fundo é o 
consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo). Isto é a capacidade que os atletas têm 
de metabolizar energia de forma aeróbia num nível tão próximo quanto possível 
daquele valor (limiar anaeróbio).
Porém, a economia de corrida passa a ser revista como tão importante em corridas 
de resistência que Vancini e Lira (2005) chegam a afirmar que para dois atletas com 
níveis de VO2 máx. semelhantes, a  economia de corrida passa a ser o melhor
predito de desempenho e de sucesso esportivo, sendo considerada mais importante 
que o VO2 máx.
O  presente artigo apresenta a justificação de treinos de força para a melhora da 
economia de corrida de fundo, como fator fundamental na elaboração do 
treinamento para estes atletas, e  enfatiza a importância de periodizar esta 
capacidade física  para uma construção  segura e eficiente no desempenho destes 
atletas.
1. METODOLOGIA
O presente estudo é constituído de uma revisão bibliográfica não sistemática. A 
pesquisa foi baseada nas referências bibliográficas publicadas ao longo dos anos 
sobre o tema treinamento desportivo, força e economia de corrida. Para melhor 
compreensão do assunto foram introduzidos conceitos preliminares.    


2. INFLUÊNCIA DA FORÇA NA CORRIDA
2.1. Força
Força é definida como a capacidade de superar ou opor-se a uma resistência por 
meio da contração muscular (PLATONOV, 2004). A corrida de fundo, com todas as 
suas variáveis individuais e ambientais, exige respostas diversificadas da 
musculatura de forma a manter as exigências funcionais do exercício.
De acordo com Platonov (2004), a força é uma capacidade motora condicional que 
se manifesta de maneira diferente em função da necessidade de ações presentes no 
gesto motor. Para as corridas de longa distância a capacidade de força está sempre 
interligada com outras capacidades motoras. 
A força é a condição fundamental que determina o nível de velocidade de 
deslocamento cíclico nas modalidades de resistência, e elemento primordial para o 
desempenho  nas corridas de fundo. Sendo assim, o treinamento especial desta 
capacidade é fundamental na preparação esportiva do atleta.
Um atleta de longas distâncias deverá assegurar o desenvolvimento dentro das suas
possibilidades genéticas dos sistemas cardiovascular, respiratório e também 
muscular no processo de periodização. Porém, para que ocorram as adaptações 
positivas ao atleta, o treinamento deverá previamente construir uma base para os 
treinamentos especiais de força.      RUNNING HEALTH ASSESSORIA ESPORTIVA
A variação dos meios e métodos de treinamento e a distribuição coerente e lógica 
das cargas de treino, conforme o planejamento e o avanço das etapas da 
preparação irão promover a elevação da capacidade metabólica e neuromuscular de 
maneira positiva e principalmente eficiente.    
Bompa (2001) sugere que esta elaboração sistemática de treinamento de força 
deverá ser composta por 4 fases: adaptação anatômica, hipertrofia, força máxima e
a fase da conversão para potência/resistência.    
2.2. Resistência de Força (RF) 
Entende-se por Resistência de Força (RF) a capacidade de manter um nível 
constante de força durante um tempo de uma atividade ou gesto desportivo 
(MANSO, 1999) e que esta pode ainda ser aeróbia e anaeróbia. 
Em corridas de longa distância se utiliza a resistência de força aeróbia onde os 
músculos resistem à fadiga com uma provisão suficiente de oxigênio (BARBANTI, 
1997). 
A RF corresponde à capacidade muscular do atleta de resistir ao cansaço provocado 
por um número elevado de contrações (BARBANTI, 1997), fundamental para o 
desempenho em provas de média e longa distância. Alguns autores citam o termo 
força hipertrófica como componente da variável de resistência de força. Porém, é 
importante lembrar que hipertrofia muscular não é capacidade motora, mas sim uma 
resposta adaptativa morfológica.     

Para  Harre e Leopold (1987), o conceito de Resistência de  Força define um 
pressuposto condicional da prestação determinado pela associação entre a força 
(máxima ou rápida) e a resistência. A primeira distinção que surge diz respeito à 
separação entre a Resistência Absoluta e a Resistência Relativa da Força. 
A primeira diz respeito ao valor médio absoluto do desenvolvimento repetido da 
força realizada, enquanto a segunda pode definir-se como a capacidade do atleta se 
opor à fadiga, referindo-se à diferença entre o máximo rendimento possível de força 
(sem diminuição devida à fadiga) e o valor médio de força desenvolvido durante o 
esforço.
Também Siff & Verkhoshansky (2000) sugerem que a RF proporciona um nível alto 
de capacidade de trabalho especial, que é sobretudo típico dos desportos cíclicos 
nos quais se executam ações de grande potência. Dando claramente a entender que 
se referem a provas de velocidade resistente ou de meio-fundo curto, ou seja os 
400m e 800m.
Contudo esta combinação entre a força e a resistência parece não ser tarefa fácil, 
especialmente quando refere-se ao treino destas duas capacidades conjugadas, 
conhecido por Treino Concorrente (DOCHERTY &  SPORER, 2000; LEVERITT, 
ABERNETHY, BARRY, & LOGAN, 1999; TANAKA & SWENSEN, 1998). 
Quando esta combinação refere-se ao tipo de treino que habitualmente é realizado 
por corredores de fundo é maioritariamente composta por trabalho relacionado com    
a capacidade resistência. Não obstante, os benefícios do treino de força nestes 
corredores têm sido estudados e parecem não comprometer, e inclusive contribuem 
para a melhoria do rendimento nas corridas de meio-fundo e fundo (JUNG, 2003).
2.3. Força Explosiva (FE) 
A FE é a capacidade muscular de vencer uma resistência na maior velocidade de 
contração possível (LETZELTER apud BARBANTI, 1997). Em provas de longa 
distância não se manifesta como fator determinante de desempenho, todavia seu 
treinamento está relacionado à melhoria da economia de corrida, sendo um 
parâmetro fundamental de desempenho aeróbia (HÄKKINEN, KRAEMER, 2004). 
De acordo com Antoniazzi et al (1999) uma melhora na economia de corrida permite 
ao atleta aumentar a eficiência biomecânica e reduzir o consumo de oxigênio para 
realizar os movimentos por mais tempo e em maiores  distâncias a uma dada 
velocidade, podendo gerar elevação no desempenho atlético. A EC é tão importante 
em corridas de resistência que Vancini e Lira (2005) chegam a afirmar que para dois 
atletas com níveis de VO2 máx. semelhantes, a EC passa a ser o melhor predito de 
desempenho e de sucesso esportivo, sendo considerada mais importante que o VO2 
máx.     
2.4. Força Pliométrica (FPL)
O termo pliometria já gera, segundo Verkhoshanski (1998), uma desvirtuação da 
proposta original, pois se refere somente à fase excêntrica ou de amortecimento, 
quando na verdade o método deveria ser centrado na transição rápida entre as 
fases de amortecimento e impulsão. A essência do método não está em saltar ou 
amortecer e sim em aproveitar de forma eficiente a energia cinética  do contramovimento para impulsionar o movimento seguinte.
Os exercícios pliométricos envolvem um tipo de treinamento que utiliza exercícios de 
saltos a fim de produzir uma sobrecarga de ação muscular do tipo isométrica, com 
grande tensão  muscular,  envolvendo o reflexo de estiramento nos músculos 
(BARBANTI,  1998). Os mesmos podem ser também definidos como aqueles que 
ativam o ciclo excêntrico-concêntrico, aumentando assim a potência elástica e 
mecânica (MOURA, MOURA, 2001). 
2.5. Força Máxima (FM)
A Força Máxima, segundo Platonov (2004), é a maior força possível que o 
desportista é capaz de exercer em uma ação voluntária máxima (AVM). Sua 
inserção na periodização de atletas de resistência é fundamentada em dois 
postulados.
Primeiro, o treinamento de FM é útil para reduzir a possibilidade de lesões ao longo 
do macrociclo. Segundo, ele também é útil para formar a base necessária ao    
treinamento de Força Explosiva, ou seja, antes de executar um grande volume de 
trabalho para o desenvolvimento de FE o atleta deve atingir um nível considerável 
de FM. Caso contrário há um aumento da possibilidade de traumatismos e uma 
diminuição da eficácia do treinamento.

3. ESTUDOS SOBRE TREINO DA FORÇA COM CORREDORES DE FUNDO
Verkhoshansky (1999), num estudo com meio-fundistas da seleção nacional russa, 
verificou que a aplicação de um programa específico concebido para o 
desenvolvimento da capacidade de manifestar força explosiva e capacidade reativa 
em condições de esgotamento levou os atletas do grupo experimental  a melhorar 
suas referidas capacidades, o que por sua vez levou-os também a obter melhores 
resultados competitivos do que o grupo de controle, não obstante o menor volume 
de corrida realizado em treino.  O estudo  sugere que os atletas possam ter 
melhorado o rendimento à custa de um incremento de origem neuromuscular. 
Outros estudos também verificaram a melhoria da performance em corridas de fundo 
graças à aplicação de um programa de treino pliométrico e na relação de influenciar
na função neuromuscular com uma melhor economia de corrida (SPURRS, 
MURPHY & WATSFORD, 2003; TURNER, OWINGS & SCHWANE, 2003). 
Outros, ainda, utilizaram programas de treino de força com cargas elevadas, tendo 
verificado que sem alteração do VO2 máx. se conseguiu uma melhoria do 
rendimento graças a um incremento da economia de corrida (JOHNSTON, QUINN, 
KERTZER, & VROMAN, 1997; MILLET, JAOUEN, BORRANI & CANDAU, 2002).   

4. A ECONOMIA DE CORRIDA
De acordo com Antoniazzi et  al. (1999) uma melhora na Economia de Corrida
permite ao atleta aumentar  a eficiência biomecânica e reduzir o consumo de 
oxigênio para realizar os movimentos por mais tempo e em maiores distâncias a 
uma dada velocidade, podendo gerar elevação  no desempenho atlético.  A EC é 
habitualmente definida pela exigência energética que uma determinada velocidade 
de corrida submáxima apresenta (SAUNDERS, PYNE, TELFORD & HAWLEY, 
2004). 
Quanto menor for o VO2 de um atleta a determinada velocidade, mais eficiente este 
será e conseqüentemente melhores as suas possibilidades de rendimento em 
eventos de resistência. A determinação da EC tem sido realizada em laboratório e 
mais recentemente também em testes de terreno (LUCIA et al., 2006; NUMMELA et 
al., 2006; PAAVOLAINEN, HAKKINEN, HAMALAINEN,  NUMMELA & RUSKO, 
1999).
Um dos principais parâmetros onde uma intervenção neuromuscular pode ajudar 
corredores de fundo é a economia de movimento. Durante a corrida, até 60% da 
energia mecânica da passada anterior pode ser recuperada para a próxima 
passada, sendo necessário despender apenas os 40% restantes através de reações 
metabólicas (VERKHOSHANSKI, 1998; 1999). 
Deste modo, quanto mais energia se aproveitar das passadas precedentes, menor 
será o desgaste durante a corrida e, conseqüentemente, maior a desempenho.      

Segundo Foster y Lucia (2007), a metodologia utilizada para a referida determinação 
consiste em realizar corridas progressivas com patamares de duração de 4 a 10 
minutos (sendo estes suficientes para atingir um estado de equilíbrio fisiológico) e 
com uma intensidade inferior ao limiar ventilatório. A expressão da economia de 
corrida pode ser apresentada de diversas formas, sendo a mais habitual a 
interpolação ou extrapolação do VO2 consumido à velocidade de 4,47m/s, a qual 
corresponde a 3,44min/km (FOSTER & LUCIA, 2007).
Em eventos de fundo, embora o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.) e a 
capacidade de manter uma elevada percentagem de VO2 máx. por um longo 
período de tempo sejam também aspectos determinantes (FOSTER y LUCIA, 2007), 
a EC parece ser um melhor preditor da performance (SAUNDERS et al., 2004).
O treino de força com corredores, desde que bem conjugado com treino de 
resistência, pode favorecer a melhoria da EC e conseqüentemente da performance 
dos atletas. Estas melhorias podem ocorrer inclusive sem alteração dos parâmetros 
habitualmente associados ao treino de resistência nomeadamente o VO2 máx. 
Ainda que alguns estudos se tenham debruçado sobre os aspectos acima referidos 
(JUNG, 2003; NUMMELA et al., 2006; PAAVOLAINEN, HAKKINEN, HAMALAINEN, 
NUMMELA & RUSKO, 1999; SPURRS et al., 2003; TURNER et al., 2003), nestes 
trabalhos tem-se dado particular importância aos efeitos do treino pliométrico ou do 
treino de pesos mais clássico, pelo que julgamos pertinente conhecer outras formas      
alternativas de combinação do treino de força conjugado com o trabalho habitual que 
os corredores de fundo realizam.
Estamos a referirmo-nos nomeadamente ao treino de rampas, muito utilizado e 
pouco estudado, e ainda aos exercícios com cargas baixas movidas à máxima 
velocidade, incluindo saltos e que se chamam balísticos (KAWAMORI & HAFF, 
2004; STONE et al., 2003). A combinação destes exercícios com o gesto da 
especialidade desportiva, neste caso a corrida a uma velocidade média ou elevada, 
tem sido proposta por diversos autores (COMETTI, 2001; DONATI, 1996; MIGUEL & 
REIS, 2004).



CONSIDERAÇÕES FINAIS
Segundo as pesquisas e argumentos citados, a interconexão de força e resistência
de longa duração dentro de um contexto de elaboração de treinamento coerente irá 
promover uma melhora na economia de corrida. 
Os meios e métodos de treinamento de força para a melhora da economia de 
corrida, e conseqüentemente sua aplicação e adaptações, como as citadas por 
Bompa (2001), dentro do universo da periodização requerem mais estudos 
científicos e práticos dos mesmos. 
Portanto, para o trabalho de força com atleta de longa distância devemos considerar 
o nível do atleta na modalidade, experiência do atleta na variável da capacidade de 
força em treinos anteriores e planejamento lógico dentro da estruturação de treino.     
Sendo assim, as adaptações na interação e integração da capacidade de força em 
conjunto com a capacidade aeróbia permitirão o alcance de um elevado nível de 
resistência à fadiga de longa duração, melhora na economia de corrida e prevenção 
de lesões.         



REFERÊNCIAS 
BARBANTI, V. J.  Teoria e prática do treinamento esportivo.  2ª ed. São Paulo: 
Edgard Blücher, 1997.
BARBANTI, V. J.  Treinamento esportivo: as capacidades motoras dos esportistas. 
São Paulo: Manole, 2010.  246p. 
BERG, K. (2003). Endurance training and performance in runners: Research 
limitations and unanswered questions. Sports Med, 33(1), 59-73.
BILLAT, V.; LEPRETRE, P. M.; HEUGAS, A. M.; LAURENCE, M. H.; SALIM, D. & 
KORALSZTEIN, J. P. (2003). Training and bioenergetic characteristics in elite male 
and female kenyan runners. Med Sci Sports Exerc, 35(2), 297-304; discussion 305-
296.
BILLAT, V. L.; DEMARLE, A.; SLAWINSKI, J.; PAIVA, M. & KORALSTEIN, J. P. 
(2001). Physical and training characteristics of top-class marathon runners. Med Sci 
Sports Exerc, 33(12), 2089-2097.
BOMPA, T. O.; HAFF, G. G.  Periodization: Theory and Methodology of Training. 2 
ed. Human Kinetics, 2009. 411p.
BOMPA, T. O.  A Periodização no Treinamento Esportivo.  Tradução Dayse Batista.  
São Paulo: Manole, 2001.  260p.
BOSCO, C. (2000). La fuerza muscular - aspectos metodologicos. Barcelona: Inde.
COMETTI, G. (2001).  Los metodos modernos de musculación. Barcelona: 
Paidotribo.     RUNNING HEALTH ASSESSORIA ESPORTIVA
COSTA, A. (1996). Caracterização da corrida de 400 metros planos - identificação 
de algumas variáveis condicionantes do rendimento. FCDEF/UP, Porto.
DOCHERTY, D. & SPORER, B. (2000). A proposed model for examining the 
interference phenomenon between concurrent aerobic and strength training. Sports 
Med, 30(6), 385-394.
DONATI, A. (1996). The association between the development of strength and 
speed. New studdies in Athletics, 11(2-3), 51-58.
FOSTER, C. & LUCIA, A. (2007). Running economy  - the forgotten factor in elite 
performance. Sports Medicine, 37(4-5), 316-319.
HARRE, D. & LEOPOLD, W. (1987). La resistenza alla forza  – definizione della 
capacità di resistenza alla forza e principi fondamentali del suo allenamento (parte 
prima). Sds- Riv. Cult. Sportiva, VI (9), 28-35.
HENNESSY, L. & KILTY, J. (2001). Relationship of the stretch-shortening cycle to 
sprint performance in trained female athletes. J Strength Cond Res, 15(3), 326-331.
JOHNSTON, R., QUINN, T., KERTZER, R. & VROMAN, N. (1997). Strength training 
in female distance runners: Impact on running economy.  Journal of strength and 
conditioning research, 11(4), 224-229.
JUNG, A. (2003). The impact of resistance training on distance running performance. 
Sports Medicine, 33(7), 539-552.
KAWAMORI, N. & HAFF, G. G. (2004). The optimal training load for the development 
of muscular power. J Strength Cond Res, 18(3), 675-684.     RUNNING HEALTH ASSESSORIA ESPORTIVA
EVERITT, M., ABERNETHY, P. J., BARRY, B. K. & LOGAN, P. A. (1999). 
Concurrent strength and endurance training. A review. Sports Med, 28(6), 413-427.
LUCIA, A., ESTEVE-LANAO, J. OLIVAN, J. GOMEZ-GALLEGO, F., SAN JUAN, A., 
SANTIAGO, C., et al.  (2006).  Physiological characteristics of the best  eritrean 
runners  - exceptional running economy.  Applied Physiology Nutrition and 
Metabolism-physiologie Applique Nutrition et Metabolisme, 31(5), 530-540.
MANOU, V., KELLIS, S. & ARSENIOUS, P. (2000).  Relationship between 100m 
sprinting performance and jumping ability. Paper presented at the 5th Annual 
Congress of ECSS, Jyväskylä.
MCLAUGHLIN, J. E., KING, G. A., HOWLEY, E. T., BASSET, D. R., Jr., & 
AINSWORTH, B. E. (2001). Validation of the cosmed k4 b2 portable metabolic 
system. Int J Sports Med, 22(4), 280-284.
MANSO, J. M: La Fuerza. Ed.Gymnos, Madri, 2000.
MERO, A., KOMI, P. V., RUSKO, H. & HIRVONEN, J. (1987). Neuromuscular and 
anaerobic performance of sprinters at maximal and supramaximal speed. Int J Sports 
Med, 8 Suppl 1, 55-60.
MIGUEL, P. & REIS, V. (2004). Speed strength endurance and 400m performance. 
New studdies in Athletics, 19(4), 39-45.
MIKKELSSON, L. O. (1996). How to train to become a top distance runner.  New 
studdies in Athletics, 11(4), 37-44.     RUNNING HEALTH ASSESSORIA ESPORTIVA
MILLET, G. P., JAOUEN, B., BORRANI, F. & CANDAU, R. (2002). Effects of 
concurrent endurance and strength training on running economy and vo2 kinetics. 
Medicine And Science In Sports And Exercise, 34(8), 1351-1359.
NAVARRO, F. (1999).  Metodologia del entrenamiento para el desarrollo de la 
resistencia. Madrid: COES/UAM.
NOAKES, T. D. (2001). Lore of running (4th ed.). Champaign: Human Kinetics.
NUMMELA, A., PAAVOLAINEN, L., SHARWOOD, K., LAMBERT, M., NOAKES, T. & 
RUSKO, H. (2006). Neuromuscular factors determining 5 km running performance 
and running economy in well-trained athletes. EUROPEAN JOURNAL OF APPLIED 
PHYSIOLOGY, 97(1), 1-8.
NUMMELA, A., RUSKO, H. & MERO, A. (1994). Emg activities and ground reaction 
forces during fatigued and nonfatigued sprinting. Med Sci Sports Exerc, 26(5), 605-
609.
NUMMELA, A. T., PAAVOLAINEN, L. M., SHARWOOD, K. A., LAMBERT, M. I., 
NOAKES, T. D. & RUSKO, H. K. (2006). Neuromuscular factors determining 5 km 
running performance and running economy in well-trained athletes.  Eur J Appl 
Physiol, 97(1), 1-8.
PAAVOLAINEN, L., HAKKINEN, K., HAMALAINEN, I., NUMMELA, A. & RUSKO, H. 
(1999). Explosive-strength training improves 5-km running time by improving running
economy and muscle power. J Appl Physiol, 86(5), 1527-1533.     RUNNING HEALTH ASSESSORIA ESPORTIVA
PAAVOLAINEN, L., HAKKINEN, K., HAMALAINEN, I., NUMMELA, A. & RUSKO, H. 
(1999). Explosive-strength training improves 5-km running time by improving running 
economy and muscle power. Journal Of Applied Physiology, 86(5), 1527-1533.
PLATONOV, V. N. Tratado Geral de Treinamento Desportivo.  São Paulo: Phorte 
Editora, 2004.  887p.
RAHMANI, A., LOcATELLI, E. & LACOUR, J. R. (2004). Differences in morphology 
and force/velocity relationship between senegalese and italian sprinters. Eur J Appl 
Physiol, 91(4), 399-405.
SAUNDERS, P., PYNE, D., TELFORD, R. & HAWLEY, J. (2004). Factors affecting 
running economy in trained distance runners. SPORTS MEDICINE, 34(7), 465-485.
SAUNDERS, P., PYNE, D., TELFORD, R., PELTOLA, E., CUNNINGHAM, R. & 
HALEY, J. (2004). Nine weeks of plyometric training improves running economy in 
highly trained distance runners.  MEDICINE AND SCIENCE IN SPORTS AND 
EXERCISE, 36(5), S254-S254.
SAUNDERS, P., TELFORD, R., PYNE, D., PELTOLA, E., CUNNINGHAM, R., 
GORE, C. et al. (2006). Short-term plyometric training improves running economy in 
highly trained middle and long distance runners.  JOURNAL OF STRENGTH AND 
CONDITIONING RESEARCH, 20(4), 947-954.
SAUNDER, P. U., PYNE, D. B., TELFORD, R. D. & HAWLEY, J. A. (2004). Factors 
affecting running economy in trained distance runners. Sports Medicine, 34(7), 465-
485.
SIFF, M. & VERKHOSHANSKY, Y. (2000).  Superentrenamiento. Barcelona: 
Paidotribo.     RUNNING HEALTH ASSESSORIA ESPORTIVA
SPURRS, R. W., MURPHY, A. J. & WATSFORD, M. L. (2003). The effect of 
plyometric training on distance running performance. Eur J Appl Physiol, 89(1), 1-7.
STONE, M. H., O'BRYANT, H. S., MCCOY, L., COGLIANESE, R., LEHMKUHL, M. & 
SCHILLING, B. (2003). Power and maximum strength relationships during 
performance of dynamic and static weighted jumps.  J Strength Cond Res, 17(1), 
140-147.
TANAKA, H. & SWENSEN, T. (1998). Impact of resistance training on endurance 
performance. A new form of cross-training? Sports Med, 25(3), 191-200.
THOMAS, J. & NELSON, J. (1996). Research methods in physical activity (3th ed.). 
Champaign: Human Kinetics.
TURNER, A., OWINGS, M. & SCHWANE, J. (2003). Improvement in running 
economy after 6 weeks of plyometric training.  JOURNAL OF STRENGTH AND 
CONDITIONING RESEARCH, 17(1), 60-67.
VANCINI, R. L., LIRA, C. A. B. Participação genética sobre o Desempenho atlético. 
Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício (CEFE), 2005.
VERKHOSHANSKI, Y. (1999). Tudo sobre el método pliométrico, medios y metodos 
para la mejora de la fuerza explosiva.Barcelona: Paidotribo.
VERKHOSHANSKI, Y. Força: treinamento de potência muscular – método de choque. 
Londrina: Centro de Informações Desportivas, 1998.
VERKHOSHANSKI, Y. Treinamento desportivo. Porto Alegre: Artmed, 1999.     RUNNING HEALTH ASSESSORIA ESPORTIVA
VITTORI, C. (1996). The european school in sprint trainning - the experience in italy. 
New studdies in Athletics, 11(2-3), 85-92.
ZINTL, F. (1991). Entrenamiento de la resistencia.Barcelona: Martinez Roca

Nenhum comentário:

Postar um comentário