FISIOLOGIA NAS EMPRESAS

FISIOLOGIA NAS EMPRESAS

   Desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna em 1896 até os dias atuais muita coias mudou. O número de países participantes, a forma de narrar e transmitir as modalidades disputadas e igualmente evoluídos se tornaram os processos de treinamento para que cada atleta conquiste o índice olímpico e busque o pódio.


   A ciência em torno dos esportes proporcionaram mudanças substanciais na forma de entender o funcionamento do corpo humano. Décadas atrás treinamentos eram baseados em estimular os atletas a suportar cada vez mais carga e intensidade enquanto nos dias de hoje são baseados no equilíbrio entre descansos necessários para recuperar os sistemas do corpo conforme cada tipo de estímulo oferecido aos atletas durante as sessões de treinamento. A evolução foi tamanha que é possível medir o quanto foi o desgaste, qual a necessidade de recuperação e o suporte bioquímico1 necessário para compensar no menor espaço de tempo possível até a realização do próximo treino. esta mesma base de conhecimento dá suporte para que os executivos e empregados trabalhem alcançando cada vez mais e melhores resultados. Afinal embora em papéis diferentes, atletas e executivos precisam igualmente da capacidade de se manter concentrado, de organizar o raciocínio e tomar decisões rápidas.


Se é sabido que a capacidade de concentração cai substancialmente depois da primeira hora, que as necessidades fisiológicas básicas (ir ao banheiro, hidratação e alimentação) negligenciadas se sobrepõem a necessidade de suprir tarefas, nos resta saber quando diante desta base de conhecimento as empresas realmente estruturarão suas rotinas para que as pessoas que trabalham alcancem desempenho baseado mais em ciência e menos em vontades dos "chefes".

Fonte: Guilherme Moscardi - Pesquisador do Gepae-USP, Consultor de Gestão de Pessoas, Life Coach, Co-Autor do Livros ¹"Ser + Saudável e Melhorar o Seu Bem Estar", ²"Ser + com Palestrantes Campeões" e ³"Ser + com Criatividade e Inovação".